Plantando no éter

Gostei demais de ler o texto da nossa amiga recantista, Zelia Maria Freire sobre ser um fazendeiro do ar e o associei à prática de irradiação que faço diariamente. Se somos energia e emitimos e captamos essa energia, exercitar a prática de emitir energias positiva nos leva a ir, paulatinamente incorporando esse hábito mental ao comportamento no dia-a-dia.

Eu tento, diariamente, ser um fazendeiro do ar. Cultivando pensamentos saudáveis, evitando os rancores, as atitudes intempestivas e as palavras que podem ser evitadas. O bom desse cultivo é a surpresa contínua da colheita. Outra coisa boa é que o espaço ocupado é o mental, que mantido em constante atividade não embota. E, fantástico, a adubação se dá na troca da assistência mental de dezenas de milhares de outros fazendeiros espalhados por esse mundão afora. Mas existe também a exigência, claro, óbvio. Exige método, disciplina. Não é fácil e, eu que o diga, mas menos complicado do que ter que pagar um técnico (psicólogo, psiquiatra) para combater as pragas na lavoura, produzidas por estresse e fadiga do tipo, briga na fila do banco, reclamações no trânsito, encrenca com a mulher ou o marido, arrependimento com a grana mal gasta e que vai fazer falta no orçamento do mês. Aos que preferem viver capinando o campo de semeadura, sugiro tentar essa plantação. Essa prática não nos livra de uma ou outra tiririca ( não entendam como uma referência mal intencionada), porque as tiriricas nos mantém alertas quanto a necessidade de manter o campo (mental) o mais limpo possível. O único mal que pode fazer é sentir saudades do mal humor, mas aí, é só deixar o capim crescer.