A vingança do arroz!
 
 
Dizem que tudo neste mundo tem vida, até o arroz e o feijão, não sei se tem vida ou não, mas potencial para gerar vida eles têm. É só jogar os grãos num solo fértil e eles dão “filhotes”.
A partir deste principio quero comentar o que me acontece com freqüência.
Vamos lá.
Quando acaba o feijão compro mais em saco plastico e reponho no vidro,(alguns usam latas) tranquilamente, não derrubo um só grãozinho. Ele é um amor...
O açúcar, não é lá essas coisas, sempre cai um pouquinho...
Agora o arroz...
Não entendo o que ele tem contra mim.
Cada vez que vou despejar ele do saco de plástico para o vidro, o “bandido” sempre cai um tanto na pia ou na mesa, ou ainda se espalha pelo chão se enfiando de preferência em lugares difíceis de varrer!
Que raiva, fico possessa!
Me toca pegar a vassoura e varrer os grão que teimam em escapar da pazinha de lixo.Se cair no chão depois de cosido, ele gruda no seu sapato, te “prega” no chão!
Haja “saco”!
Me responda. Ele precisa cair por todos os lados, inclusive no chão para facilitar que a gente escorregue nele e se quebre toda?
Eu nem gosto de arroz!
Será que é por isso que ele se vinga?
Preciso com urgência arranjar um substituto para ele, enquanto não encontro solução jurei que nunca mais despejo arroz em lugar nenhum,nem pela janela,peço a alguém para fazê-lo.
Ele me paga, nem adianta querer tirar “uma da minha cara”!
A batata não é uma opção perfeita, já imaginou misturar batata com feijão?
Ninguém dispensa o arroz com feijão a dupla mais imbatível do que Batman e Robin.
Vaidoso como ele só, no casamento é o único cereal que é jogado sobre os noivos para lhes trazer sorte e fertilidade!
Exibido, o arroz sabe que é insubstituível, por isso “apronta” se faz de “gostoso”.
Xíii, catástrofe no almoço!
Acabou o arroz...
Tenho que esperar alguém chegar para colocar esse danado no vidro e fechar bem fechado!
Ô luta inglória...
 
 
 
M.H.P.M.