Vontade.

A vontade é a mola propulsora do mundo!

Parece obvio, mas na correria do dia-a-dia a maioria se esquece disso.

Trata-se de uma palavra simples que, transmudada em atos, faz nossa vida mudar, as pessoas ao nosso redor mudarem e conseqüentemente o mundo mudar.

Se todos os seres humanos se unissem em um único pólo energético de pensamentos positivos, carreados por forças motrizes de atos determinados pela vontade da transformação, é inegável que a melhora brotará mesmo que na terra mais infértil.

Nunca confie em prognósticos, em estatísticas e muito menos em opiniões contrárias a respeito de você e seus sonhos. Jamais permita que te desestimulem sobre o que quer que seja, e nem se permita ouvir outrem se duvidar diante de si. Isso pode parecer inofensivo, mesmo que sua “aura” esteja com a trava de bloqueio acionada, mas não, sempre vasa algum resquício tóxico passível de contaminação.

Mesmo que o mundo todo diga que está errado, que o caminho é outro, que você está perdido, que tudo é muito difícil, complicado, inacessível ou impossível, se tens um sonho, corra atrás.

Ninguém é igual a ninguém; todos são indivíduos, cada qual com sua personalidade, capacidade, aptidão e, obviamente, com sua individualidade.

Existe aquela velha história do garoto que dormiu em sala de aula e quando acordou a aula havia acabado e se vira sozinho. Assustado, olhou para a lousa e anotou um problema aritmético que lá estava escrito. Foi para casa, achando que seria aquilo uma lição de casa para a aula seguinte. Passou a noite tentando resolvê-lo, até que, exausto, conseguiu chegar a uma solução.

No dia seguinte, eufórico, vendo-se cumpridor de seu dever, aproveitou um momento e o apresentou à professora, como bom aluno que era. A professora, boquiaberta, leu e releu o problema, coçou a cabeça e, abismada, quase caiu aos prantos. O problema de fato estava resolvido corretamente. Acontece que era apenas um exemplo que a professora deixara na lousa, como exemplo de um problema insanável, em que as soluções matemáticas até então não chegaram a uma conclusão. Porém, o garoto, “por não saber que era impossível, foi lá e fez!”.

Nietzsche escreveu “A Vontade de Potência”, mesmo que publicado postumamente; Schopenhauer escreveu “O Mundo como Vontade e Representação”, e diversos autores de auto-ajuda tratam o tema referente à vontade e ao poder do subconsciente, mas a humanidade, em sua grande maioria, ainda faz vista grossa a esse que pode ser mais um sentido, ainda velado. É preciso, parafraseando título da obra de Aldous Huxley, abrir as “Portas da Percepção” e ver que a vontade é uma energia que está além da compreensão, além da razão.

O tema não é original e nem tenho pretensão que o seja, apenas martelo, com a força de um ferreiro medievo, naquilo que acredito.

Jamais se sinta um pobre coitado, se achando sem direitos e desmerecedor do bom, do justo e do honesto, e que não consegue, que não está apto, seja para o que for, no que for!

E sempre que olhava a mesa um livro grosso o espreitava com olhar de reprovação..., era preciso mais..., mais...

Às vezes é bom esquecer grandes “soluções” para se envolver em grandes “problemas”...

Savok Onaitsirk, 30.04.11.

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 01/05/2011
Código do texto: T2941901
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