CAROÇO DE JACA
 
Dizem que de caroço em caroço a galinha enche o papo, e de papo em papo pode-se ir bem longe assim eu que fiz parte de uma boa turma quando logo no começo do meu curso de publicidade e propaganda- Comunicação Social; conheci uma pessoa maravilhosa ao me ensinar a dar meus primeiros passos em direção a nova profissão escolhida por mim.
 
Era um sujeito que parecia dentre muitos meio estranho, porque naquele ambiente só podíamos ver pintinhos e pintinhas e eu já um galo velho formado pela vida tentava dentre estes um pouco mais aprender deste nosso cotidiano já que o meu sempre fora bem diferente, e realmente o que este tinha para me dizer. Até que junto a uma equipe eu comecei a querer também gerir daqueles caroços, e por causa disto comecei aos poucos indo de grão em grão juntando o que via a minha frente e assim ia aprendendo, comentando isto e aquilo.
 
Na minha frente muitos destes faziam por onde comentar o que o outro fez, mas de um modo construtivo, de um modo que quanto mais à gente junta mais quer juntar, e nisto nossos comentários iam para além daquele recanto de onde nos encontrávamos, varou de certo modo a internet, e veio gente olhar, perceber o bom que tanto fazíamos; criticar, construir o nosso melhor de tudo que chegamos a chamá-lo de caroço de jaca tão doce e resistente quanto a mesma.
 
Lá falávamos de tudo um pouco, do cartaz propriamente dito até o cartaz por tantos imaginados. Falávamos do que era manchete nos jornais e na TV, nas revistas de grande circulação e da programação do dia a dia de acordo com a nossa querida e professora Ana Flávia.