UM ENCONTRO NA PRAÇA

MOR

Numa grande ilha na costa de Brasilina vivia um povo antes de sua descoberta, onde viviam várias tribos a aborígenes que viviam numa paz quase eterna.

Um povo que viva da caça, da pesca e da coleta, pois a abundancia de caça, de peixes e de frutas nativas, garantia aquele povo ora fixado por pequenos períodos na ilha, em outros momentos migravam, para outras regiões na busca de outras caças e outras frutas que eram encontradas em grande quantidade na área continental de Brasilina.

Este povo segundo sua tradição moravam em Tabas e Ocas feitas de pau a pique e coberta de palhas, eram moradias rústicas, para aquele modo vivendo dele.

Com a chegada dos primeiros imigrantes a esta bela ilha, que eram viventes de outras ilhas viventes de outras ilhas, daquele país descobridor de Brasilina. Que implantou nesta ilha o novo modo de viver bem parecido com aquele que faziam em suas antigas ilhas, pois eram pescadores, como os mares deste país era rico de peixes aqui fizeram suas riquezas.

Estes imigrantes começaram a viver com índios desta ilha, construíram suas habitações e foi, começou um novo povoado nesta bela ilha ao sul onde construíram Igrejas, praças e outras melhorias no mesmo estilo de suas antigas ilhas.

Tudo que hoje embelezam esta moderna ilha, com sua bela Praça com uma bela Figueira cantada por poetas deste belo reduto, onde fica uma multidão de pessoas descansando jogando entre tantos outros meditando.

Quando este escriba chega naquela praça e vê aquela multidão de pessoas sentadas nos bancos ou jogando, logo percebe duas pessoas estranhas sentada num banco daquela praça, interroga várias pessoas para saber que eram as duas pessoas, pois ninguém os conhecia, e parece ser a primeira vez que os viram naquele lugar.

O escriba senta no mesmo banco e passa a escutar aquela conversa animada entre os dois, eles conversavam de algo estranho de um tempo que o dito escriba não tinha conhecimento e nem tinha lido em livro algum, mas os dois personagens se parecia muito culto no seu conhecimento do seu tempo passado.

Os dois peregrinos eram bem idosos se vestiam num estilo bem diferente e ninguém naquela praça se lembrava daquele estilo de roupas usada pelos dois.

Um deles se parecia com degredado vestia uma roupa rústica, o outro se parecia com um descente de índios aculturado se entendiam numa conversa bem humorada.

D = Degredado, I = Índio, E = Escriba

E – Assim falava um para o outro:

D – Olha quando aqui cheguei tudo eram florestas com muitas frutas, muitas flores e tinha pessoas que não usava roupas e viviam na maior harmonia, olha só parece que hoje tudo mudou.

I – Realmente, como tudo muda com certa rapidez, no meu tempo de criança se tomava banho nesta água limpa sem nenhuma poluição a caça era abundante e ninguém pedia esmola, tudo era de graça, como uma doação do Grande Criador.

D – Amigo você conhece alguma destas pessoas que ocupam agora esta praça já que morou aqui antes de eu chegar por estas bandas?

I – Não conheço ninguém, pois estas pessoas usam roupas estranhas a minha época, nossas tribos não usavam roupa alguma e nem sei como por aqui chegaram esta gente, até parecem serem pessoas de várias raças e nem sei quais seriam estas raças e tem algumas pessoas que estão a imitar nossos antepassados no modo de se vestir.

Atento a toda aquela conversa entre os dois estranhos naquela praça escriba os interroga:

E – Estou interessado em saber mais sobre o tema destes amigos que aqui encontrei de onde vieram e como aqui chegaram, já que aqui ninguém os conhece?

D – Responde o mesmo acontece comigo e meu amigo, paramos aqui para descansar de nossa grande empreitada e temos muito a percorrer para chegarmos ao final de nossa viagem.

E – O seu amigo completa.

I – Apena viemos até aqui para ver a evolução que esta ilha chegou, pois no nosso, aqui tudo era mato, havia pequenas clareiras onde tinha a moradas dos índios e pequenas cabanas de desterrados, como este meu amigo, logo esta bela figueira não existia, com toda esta gente que aí esta se divertindo, descasando alguns namorando, realmente houve muita evolução. O que realmente não evoluiu foram as duas belas baia que cercam esta ilha, no meu tempo era tomada de canoas de um pau só a transportar pessoas da ilha para o continente, pois hoje vive abandonada ao sabor dos ventos e ainda do sorrateiro vento sul que assola até os dias de hoje.

E – Por quanto tempo vão ficar aqui na ilha?

D – Depois de tudo que observemos, ainda hoje partiremos, ainda temos outros lugares para visitar agradecemos a sua presença e o tempo que nos dedicou neste dia.

E – Cada qual tomou sua mochila e cajado e seguiu viagem tomando a direção do antigo Miramar, hoje apenas uma amostra do que foi aquela beleza. Perdendo de vistas os dois visitantes que sumiram entre as palmeiras e arvore belo ajardinamento da baia sul, criado por Burle Max.

São José/SC, 1 de maio de 2011.

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Asor
Enviado por Asor em 02/05/2011
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