Ressentimento ou Sentir de novo.
A inveja é uma amiga querida do ressentimento.
Como entender e aceitar que o outro já esqueceu ou ao menos relevou o que aconteceu? Temos inveja do que o outro conseguiu e nós não.
Quanto mais ressentimentos você guardar, mais sobrecarregado fica, mas existem pessoas que parecem talhadas para isso.
O ressentimento é causado sempre por alguém que vai de encontro ao nosso bem estar, nos causando algum tipo de ameaça ou ofensa, no primeiro momento gera a raiva.
Logo eles se escondem e fingem adormecer, mas volta e meia eles aparecem...
A pergunta que fica e deveria ser levada em consideração é:
Porque fiquei com tanta raiva?Será que o outro produziu de propósito o dano que me causou?
Porém o rancor que é irmão gêmeo do ressentimento e da raiva, pais da mágoa, têm raízes profundas no amor desiludido e nos cega.
Somente quem nos despertou algum tipo de amor pode nos causar esses danos. Ser dominado por eles é como jogar no lixo alguma coisa que um dia consideramos ideal, afastar de vez a possibilidade de uma boa e esclarecedora conversa.
A pessoa ressentida costuma usar de ironia e sarcasmo, que é a arma preferida de quem não sabe por “a cara a tapa”, não consegue encarar a verdade de frente e resolver a situação, falar as claras.
Dizem que a ironia é uma forma elegante de ser mau, na qual as palavras perdem o valor, ficam camufladas.
A paz que o ressentimento aprisiona pode estar na palma da mão, no simples gesto de estendê-la ao outro e assim se conseguir a liberdade, se livrar desse lixo psicológico.
Quando a mágoa e o ressentimento se instalam dissimulados, agasalhados e se alojam nas profundezas da alma, eles ficam a espreita aguardando para no momento certo gerar o revide. O preço que se paga por eles é muito alto, pois em curto espaço de tempo eles se voltam contra o próprio individuo num processo de auto punição inconsciente, é uma amargura que vai tirando toda a alegria de viver da pessoa levando-a a depressão.
Marcar a vida usando sarcasmo, desprezo ou indiferença fingida é ilusório, essa força que se pensa possuir não passa de fraqueza.
A quem o ressentido quer agredir quando usa palavras de desprezo ou fria indiferença?
Ao outro?
Não.
Agredi a si mesmo, na ilusão de no primeiro momento ter a satisfação de dizer:
- “Fulano percebeu minha frieza e indiferença”.
Considera o fato como vitória, comenta com sádico prazer, principalmente para quem está próximo, sabe, e muitas vezes alimenta nele tal reação, mas se esquecem de fazer uma simples pergunta:
-Será que o outro sentiu ou se importou com sua atitude, será que foi atingido?
Vai ver ele nem se deu conta...
Prisioneiro de seus sentimentos, não percebe nem se dá ao luxo de fazer uma reavaliação criteriosa de seus sentimentos e dos acontecimentos que desencadearam tal reação.
Vive refém do ressentimento e mágoas, sempre na agonia do compasso de espera para jogar mais uma cartada...
È uma pena desperdiçar a vida vivendo assim...
M.H.P.M.
A inveja é uma amiga querida do ressentimento.
Como entender e aceitar que o outro já esqueceu ou ao menos relevou o que aconteceu? Temos inveja do que o outro conseguiu e nós não.
Quanto mais ressentimentos você guardar, mais sobrecarregado fica, mas existem pessoas que parecem talhadas para isso.
O ressentimento é causado sempre por alguém que vai de encontro ao nosso bem estar, nos causando algum tipo de ameaça ou ofensa, no primeiro momento gera a raiva.
Logo eles se escondem e fingem adormecer, mas volta e meia eles aparecem...
A pergunta que fica e deveria ser levada em consideração é:
Porque fiquei com tanta raiva?Será que o outro produziu de propósito o dano que me causou?
Porém o rancor que é irmão gêmeo do ressentimento e da raiva, pais da mágoa, têm raízes profundas no amor desiludido e nos cega.
Somente quem nos despertou algum tipo de amor pode nos causar esses danos. Ser dominado por eles é como jogar no lixo alguma coisa que um dia consideramos ideal, afastar de vez a possibilidade de uma boa e esclarecedora conversa.
A pessoa ressentida costuma usar de ironia e sarcasmo, que é a arma preferida de quem não sabe por “a cara a tapa”, não consegue encarar a verdade de frente e resolver a situação, falar as claras.
Dizem que a ironia é uma forma elegante de ser mau, na qual as palavras perdem o valor, ficam camufladas.
A paz que o ressentimento aprisiona pode estar na palma da mão, no simples gesto de estendê-la ao outro e assim se conseguir a liberdade, se livrar desse lixo psicológico.
Quando a mágoa e o ressentimento se instalam dissimulados, agasalhados e se alojam nas profundezas da alma, eles ficam a espreita aguardando para no momento certo gerar o revide. O preço que se paga por eles é muito alto, pois em curto espaço de tempo eles se voltam contra o próprio individuo num processo de auto punição inconsciente, é uma amargura que vai tirando toda a alegria de viver da pessoa levando-a a depressão.
Marcar a vida usando sarcasmo, desprezo ou indiferença fingida é ilusório, essa força que se pensa possuir não passa de fraqueza.
A quem o ressentido quer agredir quando usa palavras de desprezo ou fria indiferença?
Ao outro?
Não.
Agredi a si mesmo, na ilusão de no primeiro momento ter a satisfação de dizer:
- “Fulano percebeu minha frieza e indiferença”.
Considera o fato como vitória, comenta com sádico prazer, principalmente para quem está próximo, sabe, e muitas vezes alimenta nele tal reação, mas se esquecem de fazer uma simples pergunta:
-Será que o outro sentiu ou se importou com sua atitude, será que foi atingido?
Vai ver ele nem se deu conta...
Prisioneiro de seus sentimentos, não percebe nem se dá ao luxo de fazer uma reavaliação criteriosa de seus sentimentos e dos acontecimentos que desencadearam tal reação.
Vive refém do ressentimento e mágoas, sempre na agonia do compasso de espera para jogar mais uma cartada...
È uma pena desperdiçar a vida vivendo assim...
M.H.P.M.