NOSSOS MEDOS - NOSSAS INCERTEZAS
Imagem da internet - Google
O medo – que está sempre associado à incerteza – é algo que se apossa de nós quando menos esperamos. Por vezes, chegamos a fantasiar determinadas situações, piorando assim nosso estado de espírito.
É o caso, por exemplo, da suspeita de determinadas doenças que possam surgir com o avançar do tempo, quando nos pegamos imaginando que o pior irá nos acontecer.
O ser humano é uma espécie de derrotista e mau pensador por natureza. Veja bem: seu filho (ou outro ser querido) não chega em casa no horário em que costuma chegar (e também não faz contato). Ao invés de pensar que ele poderá estar num barzinho, saboreando uma gostosa cervejinha com os amigos, o que você pensa...? Pois é! Raras são as pessoas que encaram essas situações de uma forma sadia e até descompromissada.
Um medo interessante que consegui registrar é o das mães em relação a seus filhos. Assim que nascem os rebentos, elas se apoderam de um inexplicável medo de morrer cedo, deixando-os sozinhos. Uma situação deveras peculiar e interessante.
Morte é um tema que as pessoas costumam evitar, apesar de ser a única certeza. Penso que o maior problema não é o medo da morte em si, mas sim, a forma como ela virá. Acidente, morte natural, doença, violência, (suicídio!!!)... Não se sabe. E é isso que incomoda e atormenta. Pelo menos eu penso assim. E, à medida que o tempo vai caminhando, os medos aumentam e se instalam de forma crescente.
Acho incrivelmente bonito, pessoas com seus 80 anos ou mais, traçando objetivos e fazendo planos para o futuro. Certamente, são pessoas especiais, dotadas de uma natural luz divina. Tive um exemplo desses em minha família: meu avô materno, que faleceu lúcido aos 92 anos sem ter ido a médicos uma vez que fosse em toda sua vida. Causa da morte: senilidade (causas naturais).
E hoje, já com uma boa quilometragem vivida, posso dizer com absoluta certeza de que passei mais da metade da minha vida com medo de coisas que nunca aconteceram.
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O medo – que está sempre associado à incerteza – é algo que se apossa de nós quando menos esperamos. Por vezes, chegamos a fantasiar determinadas situações, piorando assim nosso estado de espírito.
É o caso, por exemplo, da suspeita de determinadas doenças que possam surgir com o avançar do tempo, quando nos pegamos imaginando que o pior irá nos acontecer.
O ser humano é uma espécie de derrotista e mau pensador por natureza. Veja bem: seu filho (ou outro ser querido) não chega em casa no horário em que costuma chegar (e também não faz contato). Ao invés de pensar que ele poderá estar num barzinho, saboreando uma gostosa cervejinha com os amigos, o que você pensa...? Pois é! Raras são as pessoas que encaram essas situações de uma forma sadia e até descompromissada.
Um medo interessante que consegui registrar é o das mães em relação a seus filhos. Assim que nascem os rebentos, elas se apoderam de um inexplicável medo de morrer cedo, deixando-os sozinhos. Uma situação deveras peculiar e interessante.
Morte é um tema que as pessoas costumam evitar, apesar de ser a única certeza. Penso que o maior problema não é o medo da morte em si, mas sim, a forma como ela virá. Acidente, morte natural, doença, violência, (suicídio!!!)... Não se sabe. E é isso que incomoda e atormenta. Pelo menos eu penso assim. E, à medida que o tempo vai caminhando, os medos aumentam e se instalam de forma crescente.
Acho incrivelmente bonito, pessoas com seus 80 anos ou mais, traçando objetivos e fazendo planos para o futuro. Certamente, são pessoas especiais, dotadas de uma natural luz divina. Tive um exemplo desses em minha família: meu avô materno, que faleceu lúcido aos 92 anos sem ter ido a médicos uma vez que fosse em toda sua vida. Causa da morte: senilidade (causas naturais).
E hoje, já com uma boa quilometragem vivida, posso dizer com absoluta certeza de que passei mais da metade da minha vida com medo de coisas que nunca aconteceram.
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