No palco dos desesperados

Navegando pela biblioteca de “Mindlin” onde entrar no diálogo das frases é uma operação de alto risco? Onde fui arrancado de minha kibunga, estávamos em plena canangue, fui forçado a entrar em uma kalunga! Foi quando a sétima arte passou da minha vida fazer parte, fui arrancado de minha caverna para o sétimo calvário.

E guaritan almejava criar o segundo woosdistok. Os extremos entre a riqueza e a pobreza!

Os sumérios já diziam: saiba administrar a sua glória antes que ela vá embora e você se embriague em saudades póstumas. Foi um tiro certeiro em minhas emoções! Em plena mocidade com um pé na ficção e outro na realidade.

Minha vida permeia, norteia! Tem noite que vira dia, é aquela magia e se transforma num vento que me apraz. Ouvindo os sons dos ganzás, não há banzo que dure.

Os políticos só aprovam o aprovado! Depois que os cariocas divulgaram o carnaval para o mundo inteiro, os políticos aprovaram! Depois que as escolas divulgaram o folclore para o mundo inteiro, os políticos aprovaram! Nestes eventos não há diferenças de raças. Quem resolveu os problemas raciais foi o próprio povo! Em Morte e vida Severina, a morte é uma flor menina! O pilar da poesia da periferia. Numa frenética corrida em busca da ética.

Sou um poeta travesso! Minhas frases me viram do avesso! Eu me transformo numa mala difícil de carregar, quanto mais fugir! Quando te encontrei eu me perdi. Você chegou em alta velocidade e em minha cidade os corações são lentos.

Quando o seu olhar atômico disparou sua voz radioativa no palco dos miseráveis, quando matei meu primeiro personagem fiquei aguardando minha prisão e chorei copiosamente, pois era uma cinqüentona que ficou pra “titia”, uma donzela muito religiosa e que ainda alimentava a esperança de algum dia construir uma família.