Quem não se comunica...

Em recente viagem à Inglaterra, sem dominar a língua inglesa, eu e meus companheiros de viagem vimo-nos forçados a ficar, temporariamente, na casa de um casal inglês.

Nenhum de nós entendia bem o inglês e com muita dificuldade formávamos as frases básicas para conseguirmos nos fazer entender e solicitar algum equipamento ou serviço. Em resumo: fazíamo-nos entender mas... pouco entendíamos.

Certo dia, ao saírem, explicaram que precisariam ir à Londres, e que não estariam em casa quando voltássemos. Até aí, entendemos bem. Só que a explicação continuou: O senhor disse que o motivo da viagem é que iria procurar o “ doctor... my heart...” e mostrava seu coração. Percebendo nossa preocupação tentava nos acalmar: “No problem..no worry...”

Saímos, cada qual para seu destino.

No caminho, quando encontramos meu sobrinho, contamos que o Sr. Dennis estava indo em busca de um médico, em Londres, pois tinha problemas no coração, mas não era nada grave, e ninguém precisava se preocupar.

Aflito, meu sobrinho ligou no celular dele e teve a elucidação do problema: Ele não ia ver um médico por problemas do coração e sim a sua filha (daughter) do coração que morava em Londres.