BOCA DE VACA
Não é conversa apropriada na hora do café da manhã, mas aconteceu. O mais legal foi que nós quatro cafeínos matinais compartilhamos o mesmo problema em nossas casas.
Quem puxou o tema foi o Jackson, que por si só já é tema de assunto. Jackson foi cobrador domiciliar de contas de telefones nos tempos da CTB. Companhia Telefônica Brasileira. É dinossauro vivo.
O problema dele atualmente não são mais os maus pagadores de contas de telefones. São os vasos sanitários. Problema não, problemas. Ele disse que no tempo das caixas de descarga penduradas na parede ele não tinha os problemas de hoje. Puxava a cordinha e pronto.
Com as caixas embutidas começaram seus tormentos. Quebrava peça interna difícil de trocar, e dava muito vazamento interno. O que é verdade, geralmente a gente só descobria esse vazamento quando o vizinho de baixo reclamava que tava pingando água na cabeça dele.
Chegaram os sanitários com caixa acoplada. A pior de todas. A primeira coisa que ele não gosta nesses sanitários é que ao dar a descarga gira dentro do vaso um carrocel de merda. A segunda, e pior coisa, é que o vaso entope toda semana.
É verdade. Acontece a mesma coisa em meus banheiros e nos banheiros dos amigos presentes ao café matinal. Nós quatro desaprovamos os sanitários com caixa acoplada. Com essa onda de economizar água, com a qual todos concordamos, diminuíram a capacidade cúbica das caixas acoplada aos vasos.
Tiro pela culatra. Sempre tenho que acionar a descarga mais de uma vez. Descobri nessa conversa de hoje que meus amigos também. João falou ser necessário redesenhar o sistema de escoamento do sifão dos vasos sanitários. Segundo ele o sifão deveria ser mais largo.
Jackson foi mais mais radical. Disse que vai ressuscitar a boca de vaca. Vai arrancar os vasos dos banheiros. Todo mundo agachado mirando no buraco do chão. Esse foi o papo agradável no nosso café dessa manhã.
Hoje não falamos nada sobre políticos. O papo pode não ter sido dos mais agradáveis para a hora do café, mas fedeu bem menos.
Não é conversa apropriada na hora do café da manhã, mas aconteceu. O mais legal foi que nós quatro cafeínos matinais compartilhamos o mesmo problema em nossas casas.
Quem puxou o tema foi o Jackson, que por si só já é tema de assunto. Jackson foi cobrador domiciliar de contas de telefones nos tempos da CTB. Companhia Telefônica Brasileira. É dinossauro vivo.
O problema dele atualmente não são mais os maus pagadores de contas de telefones. São os vasos sanitários. Problema não, problemas. Ele disse que no tempo das caixas de descarga penduradas na parede ele não tinha os problemas de hoje. Puxava a cordinha e pronto.
Com as caixas embutidas começaram seus tormentos. Quebrava peça interna difícil de trocar, e dava muito vazamento interno. O que é verdade, geralmente a gente só descobria esse vazamento quando o vizinho de baixo reclamava que tava pingando água na cabeça dele.
Chegaram os sanitários com caixa acoplada. A pior de todas. A primeira coisa que ele não gosta nesses sanitários é que ao dar a descarga gira dentro do vaso um carrocel de merda. A segunda, e pior coisa, é que o vaso entope toda semana.
É verdade. Acontece a mesma coisa em meus banheiros e nos banheiros dos amigos presentes ao café matinal. Nós quatro desaprovamos os sanitários com caixa acoplada. Com essa onda de economizar água, com a qual todos concordamos, diminuíram a capacidade cúbica das caixas acoplada aos vasos.
Tiro pela culatra. Sempre tenho que acionar a descarga mais de uma vez. Descobri nessa conversa de hoje que meus amigos também. João falou ser necessário redesenhar o sistema de escoamento do sifão dos vasos sanitários. Segundo ele o sifão deveria ser mais largo.
Jackson foi mais mais radical. Disse que vai ressuscitar a boca de vaca. Vai arrancar os vasos dos banheiros. Todo mundo agachado mirando no buraco do chão. Esse foi o papo agradável no nosso café dessa manhã.
Hoje não falamos nada sobre políticos. O papo pode não ter sido dos mais agradáveis para a hora do café, mas fedeu bem menos.