HONRADEZ, HONESTIDADE, MORALIDADE, ONDE?...

HONRADEZ, HONESTIDADE, MORALIDADE, ONDE?...

O Partido dos Trabalhadores não se emenda e continua na sua tentativa inútil de passar para toda a população brasileira, uma imagem de honradez, de honestidade, de transparência e de moralidade. Apesar de, como todos os outros partidos, ter em seus quadros um bando de oportunistas e de mal intencionados, está sempre querendo encobrir o sol com a peneira e nos fazer crer que todos os seus filiados, têm reputação ilibada, têm grande altruísmo, têm grande preocupação com o social e elevado espírito patriótico.

Tem sido sempre assim e podemos lembrar a crise do mensalão quando, mesmo com todas as provas e evidências que apontavam

diretamente para alguns dos seus membros mais ilustres e mais influentes, o partido tentou, de todas as formas, salvar a reputação e os cargos públicos dos petistas e dos seus aliados, envolvidos naquele escândalo e naquele esquema de corrupção.

Foi justamente durante a crise do mensalão, que o PT e o seu membro de maior nome, Luis Inacio da Silva, mostraram toda a sua cara de

pau e todo o seu cinismo, negando veementemente, que sabiam do esquema denominado de mensalão. O que soa estranho, como na crise atual, é que os principais acusados de tramar e executar o citado esquema, eram os maiores caciques do PT e amigos diletos do Lula; Jose Dirceu, Luis Gushiken, Jose Genoino, Delubio Soares, Antonio Palocci e mais alguns. E Lula, cinicamente, afirma até hoje, que de nada sabia...

Em função da gravidade das denúncias, muitas delas, já naquela época comprovadas, os petistas ficaram desesperados, porque havia a possibilidade muito grande, de que fosse pedido o "impeachment" do nosso presidente à época; Lula. O seu próprio chefe de gabinete,

Gilberto Carvalho, também envolvido no escândalo, admitiu, em entrevista à revista Veja (junho 2006), que o governo estava acabado. Ele e o então ministro da fazenda Antonio Palocci, começaram a costurar, desesperadamente, um acordo com a oposição, para que Lula pudesse cumprir o restante do mandato presidencial (sem impeachment), desde que abrisse mão da reeleição.

Segundo a mídia, além de todas as denúncias já publicadas, Palocci temia que um outro escândalo (que nunca veio a público) e que se referia a um suposto rombo de R$ 500 milhões no Banco do Brasil, explodisse de vez com o governo Lula. Isto só não ocorreu, porque Palocci pediu e conseguiu, a mediação do ex-presidente FHC que, por ser farinha do mesmo saco, usou de toda a sua influência política, para evitar o pior; e conseguiu...

Em 2006, o caseiro de uma mansão em Brasília, Francenildo Santos, que teve o seu sigilo bancário quebrado, supostamente por determinação do então Ministro da Fazenda, Antonio Palocci, descobriu que havia um saldo de R$ 25 mil na sua conta e, por concluir acertadamente que estava prestes a ser usado como bode espiatório de alguma coisa muito suja, acusou o ministro de reunir-se com assessores, mulheres e outros políticos na mansão, para festas e para discutir e tramar maracutaias; Palocci perdeu o cargo, mas continua no partido e na vida pública, até hoje...

Os dirigentes petistas são tão cínicos, que demonstraram uma grande surpresa, quando dois homens supostamente ligados ao partido, foram presos em um hotel de São Paulo com 1,7 milhões em notas de reais e de dolares, para, segundo se especulou na época, comprar um dossiê contra o PSDB, o que beneficiaria o candidato petista (Aloizio Mercadante), ao governo paulista. Apesar do cordenador da campanha de Mercadante, Hamilton Lacerda, ter sido filmado no "hall" do hotel, com a sacola que conteria a quantia citada, o partido e o candidato, sempre negaram conhecer e participar dessa trama. Mais uma vez o escândalo deu em nada e Aloizio Mercadante continua até hoje, como um dos homens de maior prestígio e influência, dentro do Partido dos Trabalhadores.

Outro exemplo do cinismo do Lula, diz respeito ao episódio da renúncia de Severino Cavalcante, ao mandato de deputado federal, para não

ser cassado em 2005, quando era presidente da Câmara dos Deputados. Ele, usando as prerrogativas do cargo, comprovadamente,

participou de um esquema de manipulações, em relação a contratação de prestação de serviços, para a Câmara. Lula, cinicamente, em um

discurso na cidade de Recife em 2008, "inocentou" o tal sujeitinho Severino, afirmando que ele tinha sido "derrubado" da presidência da Câmara, pelas "elites paulista e paranaense..." Após isso, o sujeitinho conseguiu dar sequência a sua vida política, elegendo-se prefeito de uma cidade do seu estado natal.

A última atitude canalha das nossas "otôridades" e dos dirigentes petistas, foi a tentativa de encobrir as mazelas do seu ministro da Casa Civil, Antonio Palocci (ele de novo...), no atual governo. Essa tentativa foi levada até as últimas consequências, a ponto de tornar o governo Dilma refém das oposições e obrigando este governo, por isso, a rever e mudar a sua posição quanto ao código florestal (fazendo o jogo das madereiras) e quanto ao chamado "kit-gay"...

Menos mal que, apesar do estrago causado, o famigerado Antonio Palocci, deixou o cargo de ministro. Esperemos que agora, a justiça que sempre se omitiu em relação a esses sujeitos (lembremos do mensalão), cumpra com o seu papel, investigue esse senhor e o mantenha, no mínimo, inelegível pelos próximos anos; com ou sem Dilma, com ou sem Lula...

Sergio Pantoja
Enviado por Sergio Pantoja em 09/06/2011
Código do texto: T3025046
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