Escrever, poesia, conto, crônica, ou seja, lá o que for, é expor segredos, imaginação e sonhos...
Me preocupo pouco com as regras gramaticais, para não perder a espontaneidade, não perder o “embalo”. Escrever me faz muito bem.
Escrevo algumas bobagens e o que acredito serem as “minhas” verdades mesmo  que sejam cheias de erros,mas com amor...
Erro? Tá e daí?
Minha alma, meus sentimentos, minha inspiração não obedecem a regras, elas vem como um tsunami e me dominam. Ficam rodando no meu cerebrinho e não sossegam, me obrigando a escrever, sei muito bem que este é o único modo de exorcizá-las.
Quando escrevo, elas se acalmam por algum tempo, mas a calmaria não demora muito, apenas o tempo suficiente para  formarem uma outra onda e me invadir novamente com tudo...Elas nem querem saber como escrevo, bonito ou não, querem somente fugir da minha mente e desfilarem se exibindo para os leitores...
São exibidas que só!Como são danadas!
De minha parte, não quero que analisem o que escrevo, absurdos ou não, desejo apenas que sintam e compartilhem minhas idéias, sentimentos, minha fantasia e a realidade como a sinto e vejo.
Quando leio o que alguma pessoa escreve, entendo com o coração, não consigo ficar indiferente, sofro, rio, brigo, amo, participo intensamente de sua sensação, a fascinação do que alguém graciosamente despertou em mim e me deu de presente.Vivo sua escrita palavra por palavra junto com ele, busco entender e conhecer um pouco de quem escreveu nas entre linhas...
Sou apaixonada pela vida, pelo impulso que me motiva a escrever, ainda que seja cheio de falhas, este é o MEU jeito de compartilhar emoções e de certo modo indistintamente distribuir carinho.
Eu sou assim, certa ou errada... Fazer o que?
 
M.H.P.M.