Dando a César, o que é de César.

Dia 1 de outubro de 2006 ... “o bicho vai pegar” em todos os sentidos.

É chegada a hora de incinerarmos o joio que ainda existe em nossa política. Hora de mostrar o quanto nos instruímos, crescemos e conscientizamos com o mal necessário, que são as CPI´S.

Cansamos de bancar o idiota e salgar carne podre com os nossos estimáveis votos de confiança para o nada. Eis que nos chegam candidatos com suas retóricas plausíveis e quase que perfeitas, seduzindo-nos e conquistando mais um alienado.

Acontece que não somos mais aqueles brasileiros medíocres de antes, coniventes com a mesmice do continuísmo.

Em 1º de outubro todas aquelas rapinas serão presas de suas próprias armadilhas.

Serão punidos com o ostracismo, a rejeição e o desmascaramento. Viverão somente com a lembrança do linchamento moral e o eterno pesadelo de que toda aquela farra não existe mais.

Nesta véspera de eleição, muitos candidatos têm insônia, depressão e abstêm de tudo, mas não há terapias ou drogas que os relaxe.

Contudo, nós eleitores, tornamo-nos seu sonho de consumo, a Cosa Nostra, o ser vivo mais importante do planeta!

Sabemos que este é o único momento em que o Brasil está em nossas mãos. Vamos usar o nosso poder de fogo, transformando todos esses parasitas em cinzas, digitando e confirmando toda nossa indignação nas urnas.

Daremos a César o que é de César, até que a reforma política aconteça.

SERGIO PACHECO

sergiopacheco@gmail.com.br

www.recantodasletras.com.br

Sergio Pacheco
Enviado por Sergio Pacheco em 29/11/2006
Código do texto: T304929