Analfabetismo Jurídico

Acredito que se conhecêssemos as leis, certamente erraríamos menos ou seríamos menos lesados.

Seria ótimo se entendêssemos as leis como entendemos o samba, o feijoada, a cachaça, o carnaval, o santo padroeiro, as receitas culinárias, a biografia dos gênios, a geografia da mulher mais sexy do Brasil ou a vida alheia.

No entanto, somos analfabetos jurídicos e que só nos atinamos para tal, quando corremos “atrás do prejuízo”, quando capítulos, artigos e parágrafos, formam um bicho-de-sete-cabeças.

Se tivéssemos o conhecimento da jurisprudência, assim como a temos da língua portuguesa, matemática, biologia, etc., seríamos menos arbitrários, menos abusivos, menos corruptíveis ou menos aliciáveis.

Salvo aqueles cidadãos que são cônscios de seus direitos na constituição federal, no código civil, no código penal, no código da defesa do consumidor, na legislação trabalhista, etc.

Já que não podemos legislar em causa própria, pelo menos, devemos pensar antes de agredir, antes de humilhar, de demitir, de descriminar, de roubar, de assediar... caso contrário, teremos somente o direito de ficar calado, pois o que dissermos, poderá ser usado contra nós mesmos, no Tribunal.

Sergio Pacheco
Enviado por Sergio Pacheco em 29/11/2006
Código do texto: T304934