PESCADOR DE ILUSÕES
 
 
É professor não irei contra seus escritos, nem mesmo contra ao seu jeito de pensar e escrever cada um dá o que tem e doido é aquele que decerto não sabe obedecer. Porque nem tanto o senhor tem culpa dos desleixos de alguns alunos que querem abraçar a profissão de jornalista e fica todo atrapalhado sem saber como redigir uma simples redação de mais ou menos trinta linhas. Mas a realidade é que qualquer um que porte uma maquina fotográfica de algum tempo para cá tem este tem o direito de se auto se intitular jornalista, e quando na hora de mostrar sua pericia se atrapalha. Veja não cito nomes respeitando os mesmos cada um faz o que bem possa lhe interessar, para mim basta apenas que eu saiba vender o meu peixe desde pequeno ao maior deles num preço justo.
 
Eu, confesso que extrapolei ao criticar o senhor por falar erroneamente diante seus companheiros. Mas o que fazer se aqueles que nos passam algum saber são os mesmos que fazem desta um trabalho teatral. Interpretar a vida não vem ser muito fácil, tem que ter muita coragem e pericia para se passar o recado.
 
Recordo professor, que o senhor disse que eu não mereço estar onde estou ter o que tenho para sobreviver, que lástima o senhor dizer isto. Eu sendo um simples pescador de ilusões, querendo antes de partir deixar escrito na tabua de Moises meu nome para que recordem bem de mim. Sendo criticado sempre pelo senhor quando diz que eu não deveria ter um lugar a sombra porque de alguma opinião oriunda de sua pessoa seria pra mim um equivoco. E de alguma maneira, sendo ou não um casca grossa, estou mais afinado que o senhor.
 
Sabe professor, aquela que fora sempre elogiada por todos deu um deslize tão grande que escorregou diante da realeza ao se exibir. Não lembra a Nega Maluca, foi mexer numa casa de maribondo quando, por exemplo, perguntou se aquele aniversariante estava recebendo camisa e camisinhas. Pode isto acontecer hoje em dia? Esta perguntava creio que plena de gracejo o que tanto fazia o pároco da nossa comunidade.
 
O fato que eu quero relatar, sem fugir do assunto já que a crônica faz com que mesmo falando sobre determinado assunto rapidamente voltemos ao que nos interessa. Pois houve uma prova para estagiários de jornalismo e estes nem sequer sabiam o que comentar ou narrar nada numa simples redação, e por causa disto já que o assunto reflete sobre conhecimento de profissionais de comunicação é que vim defender aquele que tanto rala durante longo período para ser realmente um jornalista. Amigos é preciso estudar a gramatica para não soltar o verbo á toa.