Assassinram o Funk Brasileiro.

Já não é de hoje que ando vendo o quão maltratado está o funk brasileiro. Não consigo mais diferenciar se ele é um estilo musical ou apenas um verdadeiro amontoado de incoerências e futilidades.

No começo deste século, o Axé e o Funk estvam muito em alta, peguei esta época, dancei, curti. Afinal, na minha opinião temos dois tipos de música: as que servem para dançar, alegrar uma festa, balada e as que servem para conscientizar, falar de amor, de sentimentos, fazer críticas, etc.!

Porém, nesse tempo que eu vivi o funk, tínhamos o privilégio do "duplo sentido", ou seja, cada um entendia como quisesse, essa era a graça da coisa. Hoje não, a maioria das letras incita ao crime, à vulgarização do sexo, ao consumo de drogas e ao desrespeito com nossa polícia (se a polícia presta ou não é outro caso.).

Sem contar que quem canta, não canta, grita, desafina, já que é nítida a falta de estrutura dos que se dizem funkeiros.

Hoje o funk está resumido a uma letra vulgar, pobre e sem sentido, infelizmente.

Saudades sinto das músicas do Dj Malboro, dos anos em que "eu só quero é ser feliz. Andar tranquilamente na favela em que nasci..." e por aí vai.

O funk agora só anda em bondes pilotados por "McS" (Me Cura, Senhor!), que mal conseguem ler e escrever, mas sabem muito bem como usar uma arma "RQTFG22-40/passa-a-grana-ou-vou-se-matar-mano".

Não tenho nada contra ao gênero em si, tenho sim contra àqueles que o fizeram se tornar um famigerado gênero musical sem música.

Creio que as mensagens passadas por quem diz cantar funk deixaram de ser liberdade de expressão e são ofensas à nação. Pensem nisso...

Assis William
Enviado por Assis William em 05/07/2011
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