O homem passa sua existência se despedindo de algo ou alguém, pode ser de um sonho, de uma meta, de uma pessoa querida. Cada despedida tem seu aspecto que lhe é peculiar e vivenciada com maior ou menor intensidade emocional. Este ato requer como qualidades a sabedoria e a humildade para entender que nada ou ninguém nos pertence, se a despedida for de bens materiais, eles apenas têm a finalidade de dar maior qualidade de conforto à nossa existência, se for de uma pessoa é necessário o entendimento de que os que nos rodeiam, aqui estão para um resgate, que poderá terminar em qualquer instante.
De que somos proprietários? Nada, pois até o sopro de vida é cedido por Deus e resgatado no momento que ele desejar. A administração da existência é nosso legado e, na despedida, por certo, não o corpo físico, mas o Espírito que nele habita terá que prestar contas do Livre Arbítrio.
Alguns norteiam sua jornada de uma forma especial e, quando termina seu ciclo de vida e ocorre sua morte biológica, a despedida é dolorosa, pois de uma forma egoísta, desejamos manter pessoas especiais ao nosso lado e, consequentemente, a ascensão do Espírito para sua Jornada de Luz é prejudicada.
Mas, de qualquer forma, o ato da despedida não significa o fim e sim, a promessa de um reencontro ou prenúncio de um renascer, sem data ou hora pré-fixada, aqui ou no além.
 
verita
Enviado por verita em 08/07/2011
Código do texto: T3083600
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