Falta de Educação

Ontem, durante minhas pesquisas habituais, resolvi ler meus e-mails no computador e notei algo interessante.

Nele descrevia diversas situações do dia-a-dia e as reações em 1959 e em 2011.

Me chamou atenção as mudanças profundas com relação a educação daqueles tempos pra cá e o exemplo que me deixou espantado foi aquele em que o menino José caiu no chão enquanto brincava e a professora Maria ajudou-o a se levantar e o tranquilizou dizendo que a dor logo passaria.

Em 1959, o garoto sorria pra professora e seguia brincando normalmente enquanto que em 2011 o garoto passaria cinco anos em tratamento psicológico, os seus pais processariam a escola e a professora por negligência, ganhando uma polpuda indenização dos dois processos e a mestra renunciaria a docência, cairia em depressão profunda e se mataria.

No final do e-mail, havia uma boa questão: Em que momento nós tornamos tão incompetentes em relação a educar nossas crianças?

É difícil dizer que momento a educação tornou-se tão ineficiente. Creio que é resultado da conjunção de fatores como a falta de respeito dos alunos em relação aos professores, o medo deles de desagradar certos pais abonados, o surgimento de “babás eletrônicas” chamadas Philco, LG e Sony que são eficientes em seu trabalho e o mais grave de todos, a impunidade dos atos dos filhos.

Ou em outras palavras, “pode fazer tudo, meu filho, que não vai acontecer nada”.

Pode tudo sim, menos tolerar o próximo e honrar pai, mãe e professor.

Meus pais sempre dizem que se tu não impor respeito, as pessoas passam por cima de ti feito um tanque Panzer. E estavam absolutamente certos.

Devido á falta de educação, a nossa sociedade tem hoje pais omissos, filhos despóticos e professores a beira de um ataque de nervos.

Por isso, chego á seguinte conclusão de que a minha tia Josi é uma heroína.

Afinal, não é nada fácil ser professora.