o Morto Vivo

Um fato inusitado aconteceu na cidade de Capela (Se). O acontecimento surgiu quando Paulo dos Santos foi ao Banco do Brasil receber sua aposentadoria e recebeu a seguinte do gerente:

- Senhor, o dinheiro não será pago porque para o nosso sistema Paulo dos Santos está morto.

Desnorteado a “alma penada” tentou convencer, mas o funcionário continuou irredutível;

- Não pagamos dinheiro a quem já faleceu.

A figura central do caso mencionou sair pela cidade sendo motivo de chacota por parte dos capelenses.

Paulo dos Santos pensou em se mandar para o Estado do Alaska (EUA) e se livrar para sempre das zombarias dos moradores daquela urbe. Pensou, pensou... E teve idéia genial; Foi até o campo santo e lá indagou

Ao administrador do cemitério;

Aqui entrou algum Paulo dos Santos?

O serventuário foi verificar. Mas para seu alívio não constava o seu chacoalhado nome naquela instituição cadavérica.

Aconselhado por um amigo de fé o Senhor Paulo procurou o juizado Especial Cível e solicitou uma indenização provando assim para o gerente do Banco do Brasil que ele não era um morto vivo.

Reri Barretto
Enviado por Reri Barretto em 29/07/2011
Código do texto: T3127220
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