A nova ordem econômica mundial

Publicada em 24/11/2008 às 13h21m

Artigo do leitor Raimundo João Cardoso Jornal O Globo

Antes da crise econômica mundial, certamente todo mundo tinha dinheiro, o capital continuava saindo das mãos de um e indo para as de outros. E agora, por onde está essa verba? Sem dúvida, esse mesmo dinheiro continua em circulação, logo não deveria haver crise econômico-financeira, uma vez que a mesma e até maior quantidade de dinheiro continua circulando, ou seja, na especulação.

Os Estados Unidos da América ficando mais pobres o mundo também precisa cair no fracasso? Ora, parece-me que esta crise é algo fictício, um invento visando à discussão de uma nova ordem econômica mundial, o que não seria excelente. Creio, porém, que quem deve levantar essa discussão é o chamado G-20, antes de ter saído de uma reunião importantíssima tanto no plano político quanto no econômico, mas infelizmente o que se viu na imprensa foi que não houve qualquer decisão concreta.

Querendo ou não, todas as nações precisam discutir a possibilidade dessa nova ordem econômica mundial, mas alguém precisa dar o pontapé inicial para que ela aconteça.

É muito preocupante, não só para os países emergentes, essa crise, pois ela promete deixar arrasada nações de todo o universo. Urge a necessidade de rever a luta entre capital e trabalho, não que vá se instalar um socialismo no mundo, mas é preciso uma economia que se preocupe mais com os investimentos no setor produtivo do que com as especulações financeiras, pois o dinheiro fácil sempre é gasto com essa mesma facilidade.

É preciso uma nova ordem econômica mundial que democratize mais o capital, destine percentual da economia de cada país à produção agropecuária, industrial etc. Na verdade, é preciso uma Carta Magna respeitada por todos para reger a economia do Mundo. Assim, todos a cumpririam, dando oportunidade a cada nação de desenvolver programas sociais com mais justiça e igualdade, ou seja, uma melhor distribuição de renda, onde o capital esteja associado ao trabalho e ao setor produtivo e, além disso, esquecer a especulação financeira, para que a economia se torne cada vez mais forte.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 23/08/2011
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