A BELEZA ESTÁ NOS OLHOS DE QUEM VÊ

Esta afirmação nos faz pensar sobre o nossos sentidos, sobretudo o sentido da visão ao qual a imagem aparece fenomenologicamente para nós e a partir daí é levada ao cérebro, processada e arquivada na memória. É uma afirmação baseada na subjetividade, pois cada um de nós enxerga de modo singular e distinto. Também devido às nossas possíveis deficiências visuais e devido aos objetos percebidos de acordo com os ângulos focados pela nossa visão e também por causa da quantidade de luz no ambiente.

Existem vários tipos de beleza: A beleza física de cada pessoa, a beleza interior dos seres humanos e ainda existe a beleza da natureza como um todo.

A beleza física atrai nosso olhar porque somos seres que utilizamos símbolos para nos comunicarmos e nos entendermos enquanto humanos, podemos nos rotular de seres "estéticos", ou seja, "o belo" está presente em nossa vida em todos aspectos: Afetivo, social, cultural e assim por diante, a estética faz parte do nosso cotidiano e a todo momento somos afetados por aquilo que é belo, ou que pelo menos que chega a nossa subjetividade enquanto beleza para nós.

E ainda temos aquela beleza que faz do homem um ser superior aos animais: "A beleza interior", aquela parte do ser humano que está contida em sua alma, ou seja, suas virtudes, suas emoções, personalidade, caráter, moral, história, cultura e religiosidade através de sua fé no Grande Arquiteto criador de todas as belezas que contemplamos ao nosso redor, seja no céu, na terra ou no mar.

O homem é fruto da criação deste Deus belo e com toda certeza o homem é o ser mais belo dentre todos os seres da terra, apesar dos seus "desvios" de conduta que às vezes o torna feio e asqueroso, portanto a beleza é subjetiva e está nos olhos de quem a vê. Temos que pelo menos tentar enxergar o que há de lindo dentro do coração e da alma de cada homem e mulher e com certeza encontraremos muitas coisas belas escondidas no interior de cada um de nós.

Em tempos de festa natalina a beleza das luzes que enfeitam as casas, as árvores, os edifícios faz com que a humanidade reflita um pouco mais sobre a sua passagem pelo planeta Terra que é curta,fazendo de nós alunos na grande escola da vida e que sem sombras de dúvidas levaremos para o plano espiritual nosso aprendizado, nossa evolução, nossas boas obras que somarão na presença do Pai Celeste pontos em nosso favor para que a cada missão cumprida possamos ter a grande honra de sermos chamados não apenas de criaturas divinas, mas sim de filhos amados deste Deus onipotente, onisciente e onipresente que nos presenteia com os luzeiros celestes em cada noite enfeitando assim o firmamento, que as luzes de natal possam brilhar no céu, nos prédios, nas casas e sobretudo que a estrela de Belém nos conduza à manjedoura do Filho Unigênito do Criador para levarmos a Ele todo nosso ouro, incenso e mirra como fizeram os reis magos: Belchior, Gaspar e Baltazar. Que nosso ouro da justiça, o incenso do amor fraternal e a mirra da caridade possam ser aceitos pelo menino Deus como nossa gratidão pela sua vinda para nos dar todo teu amor celestial e que o Cristo possa nascer como profeta, sacerdote e Rei na vida de cada um de nós e assim enxergaremos a beleza da magestade de Deus na mangedoura que cada homem e mulher traz dentro de si. Que neste tempo natalino o menino Deus possa renascer no coração de todos.

E com certeza a beleza estará nos olhos de quem enxergar o Cristo nos olhos do próximo.

MARCIO ZANNOVITCH
Enviado por MARCIO ZANNOVITCH em 01/10/2011
Reeditado em 01/12/2011
Código do texto: T3252039
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