A GISELE SUBMISSA
 
A Secretária de Políticas para mulheres, do governo Dilma, resolveu entrar no Conar, órgão fiscalizador de publicidade, pois entende que a propaganda estrelada pela Gisele, na campanha da Hope é preconceituosa e discriminatoria, pois ela incentiva a mulher a conseguir com lingerie o que não conseguiria vestida.
 
Agora cabe a pergunta: Qual propaganda onde envolva mulheres não existe, de uma forma ou outra, o uso dos atributos corporais destas para nos atingir?
 
Qual a propaganda de cerveja onde isto não é explorado? Alem de explorado ainda denota não muita inteligência das mulheres, pois mostra normalmente uns otários, no termo mais apropriado, com umas mulheres mais idiotas ainda, para terem companheiros como aqueles.
 
E a Sandy com a Devassa? É, hoje,  dinheiro compra quase tudo.
 
Pela qualidade da propaganda vemos o público alvo e, neste sentido, com certeza deveria ser proibida a propaganda de cervejas, pois vemos claramente que é um público que não vai ter nenhum respeito, nem no transito, nem com ninguém.
 
As nossas propagandas, tentando vender seus produtos, procuram sempre que podem, passar alguma idéia subliminar relacionado a apelo sexual, como se todos os produtos, até escova de dente, teria influência na atração sexual.
 
E não é sensualidade, pois sensualidade é algo totalmente diferente, é natural, e nas propagandas não tem nada de natural, a não ser as de xampu, mas do pescoço para baixo...
 
Sensualidade, na mídia, é vender algo usando os atributos que levam ao incentivo da conquista dos homens usando os apelos fisicos . Uma mulher que explora a sua sensualidade no meio público tem a consciência de que vai provocar uma parte do mundo masculino, mas estes, mesmo assim, teriam que ser discretos, mas o brasileiro ainda tem que aprender muito em direitos coletivos; em muitos outros países evoluidos (no Japão não se permite nús frontais em revistas masculinas), na sua totalidade, a públicidade não explora este lado, nem o coletivo (que está acima do direito individual) das mulheres aceitariam isso por se considerarem usadas e vistas de forma pejorativa.
 
Não existe mais um olhar de uma mulher em qualquer propaganda (ou quase todas) que não contenha uma insinuação sexual, isto deveria mudar, mas  cabe às mulheres lutarem por este respeito que exige a contrapartida delas também. 
 
Nu artístico?
 
Balela. Posou pelos milhões na conta bancária o que leva ao filme, “A mulher de um milhão de dólares”, onde um milionário fica provocando ter uma relação sexual com uma mulher apaixonada por outro homem, e que, de comum acordo com o namorado, se vende, por uma noite, ao milionário, e ai o casal passa a partir daí a conviver com algo desconcertante entre eles.
 
Posar em uma revista é mostrar sensualidade? Ou mostrar o corpo, que sabem, muitos homens gostariam de ter?
 
Hoje procura-se até passar infidelidade como algo normal.
 
No Paraná não passou ainda esta propaganda da Hope, com a Gisele, mas, pela da SKY, dá para ver que ela se vira muito bemcomo atriz.

É uma propaganda de arrasar. Ver a Gisele na condição de limpadora de chão é exemplo de muita humildade.
 
Eu acho que é isto que está deixando muitas tupiniquins de orelha em pé, ou seja, a mulher mais bem paga do mundo, sem ter que posar nua, está afetando a psique de algumas.
 
Ninguém notou, mas o fato de a Gisele estar fazendo propaganda para produtos aqui no Brasil é uma demonstração da pujança da nossa economia, pois até então, aqui, não se tinha cacife para pagar o cachê dela.
 
Precisávamos ver mais o modelo da televisão de outros países mais desenvolvidos, para vermos que a mulher não precisa se expôr tanto para vender-se qualquer produto.
 
Agora, propaganda de bom gosto é sempre bem vinda e desta nova, da Hope, da Gisele, eu não posso falar, pois não vi, mas não é assunto para ministras ficarem se metendo,ou, se sim, então, olha as propagandas de cervejas ministra!
 
 
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de sí mesmo' Roselis von Sass -
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