Era uma vez...

Em uma noite tempestuosa uma fada madrinha – dessas que a gente tem a sorte de encontrar nos desencontros da vida – Disse-me:

- Filha, o amor da sua vida é ninguém mais do que você mesma. Seja o seu príncipe encantado!

Pronto!

Não sei se a tal fada percebeu, mas ali, naquelas palavras, ela me deu uma senha, um código que decifrou o segredo do cadeado que prendia um gigante vivente em mim. Este grande ser à tanto adormecido (salvo me engano, nunca desperto), finalmente erguia-se. Concomitante ele acordava, nascia uma nova pessoa, renovava-se uma garota de alma recém-blindada.

A menina tornara-se mulher.

A fada, sem querer, presenteou-me com uma manivela, uma maquininha que fez funcionar umas engrenagens emperradas que me impediam de trabalhar em algo tão essencial: ser eu mesma.

Hoje lembro os problemas do passado com olhos brilhantes, esperança e confiante de que toda a bagunça tem a sua lógica. A resposta? Olhos atentos no futuro!

A vida presenteia os filhos em conflito com a fortaleza da descoberta da autoconfiança.

Onde entra a felicidade? Ela é uma simples conseqüência da segurança de não viver em conflito com você mesmo.

Eis o segredo dos eternos sorridentes: seguirem a essência de quem realmente são.

Carpe Diem hoje e sempre!

Érika Bandeira de Albuquerque
Enviado por Érika Bandeira de Albuquerque em 25/10/2011
Código do texto: T3297558
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