Era uma vez...
Em uma noite tempestuosa uma fada madrinha – dessas que a gente tem a sorte de encontrar nos desencontros da vida – Disse-me:
- Filha, o amor da sua vida é ninguém mais do que você mesma. Seja o seu príncipe encantado!
Pronto!
Não sei se a tal fada percebeu, mas ali, naquelas palavras, ela me deu uma senha, um código que decifrou o segredo do cadeado que prendia um gigante vivente em mim. Este grande ser à tanto adormecido (salvo me engano, nunca desperto), finalmente erguia-se. Concomitante ele acordava, nascia uma nova pessoa, renovava-se uma garota de alma recém-blindada.
A menina tornara-se mulher.
A fada, sem querer, presenteou-me com uma manivela, uma maquininha que fez funcionar umas engrenagens emperradas que me impediam de trabalhar em algo tão essencial: ser eu mesma.
Hoje lembro os problemas do passado com olhos brilhantes, esperança e confiante de que toda a bagunça tem a sua lógica. A resposta? Olhos atentos no futuro!
A vida presenteia os filhos em conflito com a fortaleza da descoberta da autoconfiança.
Onde entra a felicidade? Ela é uma simples conseqüência da segurança de não viver em conflito com você mesmo.
Eis o segredo dos eternos sorridentes: seguirem a essência de quem realmente são.
Carpe Diem hoje e sempre!