Da Composição do Solo.
Ah! Agora que me pisas o solo, agora que nutro a natural beleza da terra, orna-me a casa macabra, do moribundo de largo caminho percorrido, com rosas radiantes de tristeza?
Cuida que não vivo, por certo não habito também o longínquo horizonte da não-vida, apenas não vivo. Morro, se preferes. E daqui posso dizer-lhe sem proferir palavra, maquinar pensamento ou determinar reflexão: a morte fria é demasiada aconchegante à temperatura da vida infeliz.
Não minto. Antes comungo à seus pés, reitero o ciclo infindável do átomo e comprovo, pela pura experimentação, que tão bem me acho que escolho por não mais voltar.