Para Quem Aprecia Uma Boa Prosa...

E como nem todo tempo é de sobra, a gente se estreita de vez em quando pra levar uma conversa boa. Aquela atoa, que traz risos de curvar a coluna pra trás. Mas que relaxa os nervos e dá energia. Sim porque com tantos afazeres que a gente “inventa”, não basta comer e respirar. E a discussão despretensiosa rodeava o tema de que ser adulto nos tirava a ‘liberdade do tempo livre’, da fantasia, da imaginação. Qualidades de criança que a gente vai perdendo. E se tem alguém que não sabe como é bom ser criança, é porque ainda são. Sem generalizar é claro. Tirando algumas coisas que só se pode fazer quando adultos, devo admitir que é muito chato o ser, se não podemos fazer tais peripécias. Mastigar bala de maçã verde e de coca cola como se fosse a melhor coisa do mundo. Ter a grande responsabilidade de decidir se o chocolate branco é mesmo mais gotoso que o preto. E como qualquer conversa boa que dure o mínimo (e o mínimo é relativo ao grau de “boa” que a conversa é), o assunto muda sem se notar, e parte para as acentos agudos e normas gramaticais. Mas enquanto a gente ali discute se tal palavra tem acento ou não, o trabalho vai ficando pra trás. E o assunto volta lá no começo: “tá vendo. Isso é o chato de ser adulto”. Antes, a sugestão de uma música: Shine On do James Blunt. Ouve lá, Cê vai gostar. Músicas de paixão? – ofereço - : tenho meia garrafa de Wiski aqui, você quer? Ri-se novamente e concordamos: Talvez numa próxima pausa. Voltemos aos deveres de não ser mais crianças. Pelo menos não quando precisa. RS.

Marília de Dirceu
Enviado por Marília de Dirceu em 04/11/2011
Reeditado em 04/11/2011
Código do texto: T3317099
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