"BEM VINDO Á NOVA MORADIA" Crônica de: Flávio Cavalcante

BEM VINDO Á NOVA MORADIA

Crônica de:

Flávio Cavalcante

Dia 02 de novembro foi o dia que comemoramos o incerto e não sabido. Como será essa receptividade aos moradores recém-chegados? Quem dá os votos de bem vindos á nova moradia? Falo no plano espiritual. Essas incógnitas ficam presentes na nossa vida carnal desde quando nascemos. É como se o nosso corpo tivesse uma barreira e apagasse tudo da nossa mente e só enxergássemos o de agora por diante. Comparamos á uma sala da escola chamada vida material, onde pegamos coisas emprestadas para a sobrevivência de nossa máquina ao ambiente que supostamente viemos para colher ensinamentos e saudar algumas dívidas do passado, que é apagado assim que mergulhamos na capsula temporária que é o nosso corpo. Antes de mergulharmos nessa cápsula, certamente seríamos invisíveis e não tínhamos acesso á essas coisas da nossa lição diária.

O nosso corpo aparentemente perfeito é como se fosse uma máquina criada pelo próprio homem, passiva de defeito á qualquer momento e a partir da hora que entramos nela e fechamos a porta, assinamos o termo de obrigação e responsabilidade de cuidar bem dela, pois a qualquer momento pode nos deixar na mão, com problemas que poderá sair muito caro, dificultando cada vez mais a nossa missão no mundo da matéria. É um fardo pesado que recebemos assim que nascemos e temos que prestar conta assim que chegarmos á nossa moradia de origem.

Essa máquina que moramos (O nosso corpo). É completa de todos os artifícios para as nossas necessidades e são ligados os botões do prazer onde temos acesso á tudo de maravilhoso que a nova moradia possa oferecer. Uma espécie SEJA BEM VINDO Á NOVA MORADIA. Começamos no as primeiras lições de adaptação da máquina conhecendo o seu modo de funcionar. Espírito e corpo tentando chegar a um denominador comum. Se familiarizar é o essencial. É um trabalho em equipe. Um tem que entender o outro. O motor dessa máquina precisa de combustível para ajudar no aprendizado e fazer aparte dele. Assim como o espírito precisa de sua energia para impulsionar esse motor a comandar todos os seus subordinados e observar se todos estão fazendo seus papeis conforme o contrato assinado pelo espírito.

Depois de checada toda a máquina, começa então as lições de aprendizado de adaptação. O espírito embutido nessa máquina ainda com seus componentes sendo lubrificados para o trabalho intenso, começa com as dificuldade naturais de aprender a andar, a se comunicar e principalmente a reconhecer de forma fiel tudo que está em sua volta e os prazeres que a nova moradia proporciona.

Realmente recebemos uma missão de contrato. Como tudo é apagado quando mergulhamos nesse mundo. Uns passam a ter aptidões através desses prazeres. Dependendo do grau evolutivo de cada espírito, este, se envolve aos prazeres que esse mundo oferece ou não. Dentre esses prazeres benéficos que muitas vezes enchem os olhos do espírito que assim que adentrou nessa nova moradia, passou a ser um ser encarnado; ou seja, passou a viver dentro de um capsula feita de carne e osso, existe o lado maléfico que vai crescendo de acordo com a aceitação do espírito com a carne. Com essas novas aceitações, na maioria dos casos, fazem os espíritos encarnados esquecerem-se do contrato assinado e passa a absolver tudo de prazeroso que a vida pode oferecer, ganhando assim uma doença chamada ganância e mesquinhez.

Momento que o espírito começa a enxergar o mal, como necessidade e daí começa a quebrar todo um contrato assinado ao vir ao mundo terreno, passando a crescer neste âmbito um ser humano com manias voltadas para o que é errado e consequentemente uma luta para construir um império de matéria que muitas vezes não tem fim. Uma maratona na intensão de adquirir tudo que a vida da matéria pode oferecer nem que pra isso tenha que destruir outras máquinas que estão no mesmo barco e estão cumprindo o seu contrato ao pé da letra.

A nova moradia na realidade é uma armadilha. Onde se mede o teor evolutivo do espírito. Por isso que muitas vezes vemos pessoas munidas de todo bem material que a vida pode oferecer e não tem apego algum á eles, visando ajudar a um semelhante que está precisando cumprir a sua etapa e está com dificuldades, enquanto os outros, visam o prazer da carne e esquece que tudo que ele está produzindo no meio é tudo emprestado e que esta missão vai acabar e fatalmente tudo que ele adquiriu externamente ao longo de sua passagem por este mundo vai ficar no seu lugar de origem. E assim que o tempo de sua missão chegar ao fim a única coisa que vai se levar é o aprendizado e fatalmente irá prestar conta e a maioria, ao invés de adquirir bônus para o seu crescimento acaba deixando mais débitos e pontos negativos para a sua evolução na qual terá que resgatar para dar continuidade a sua evolução. E isso poderá levar uma eternidade para uma nova aquisição de uma nova máquina para o retrocesso. O que dificulta bastante, pois com a evolução dos tempos no mundo terreno, a diminuição da produção do ser humano, dificulta ainda mais diminuindo a oferta e aumentando grandiosamente a procura.

POR ISSO DEIXO AQUI ESSA MENSAGEM A TODOS NÓS. VAMOS CUMPRIR A NOSSA ETAPA COM GLAMOUR, VALORIZANDO AINDA MAIS A NOSSA MISSÃO NO MEIO TERRENO, DANDO A MÃO AOS MAIS NECESSITADOS. POIS, ELES DEPENDEM DE NOSSA AJUDA PARA CUMPRIR TAMBÉM Á SUA MISSÃO.

FELIZ DIA DOS FINADOS

Flávio Cavalcante

Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 04/11/2011
Código do texto: T3317643
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