A Arte de ser Avô
Muitos dizem que ser avô é ser pai ou mãe duas vezes. Os avós são pessoas muito importantes na vida dos netos, são os que auxiliam os que protegem e o melhor os confidentes. São pessoas com as quais podemos contar a qualquer momento que eles estão lá prontos para nos auxiliar no que nos for necessário.
Para os avós não existe a palavra NÃO, parece existir apenas SIM no vocabulário desses, quando não concordam com alguma de nossas atitudes, não dizem o não, nu e cru, como os pais, aconselham, e acabam sempre por nos persuadir.
Outra coisa fascinante nos avós é a sabedoria e a experiência que estes sempre almejam nos transmitir, a fim de que não cometamos os mesmos erros que estes cometeram.
Cada ruga destes representa uma história, uma experiência para nos passar, além do amor e a capacidade de se entender com os netos.
Podemos dizer que os avós são o meio termo entre pais e filhos, são os auxiliadores, os quais apesar da distância entre as gerações e costumes, se entendem como se tivessem a mesma idade.
Além de balancearem a complicada relação entre pais e filhos especialmente na adolescência, remediam conflitos com seu olhar de complacência e a paciência de entender os dois lados visando o entendimento de ambas as partes.
Podemos dizer até que são nossos segundos pais, já que com o conturbado dia-a-dia vivido por nossos pais, é difícil dar muita atenção a nós e esta é suprida pelos avós que com mais disponibilidade aproveitam o que há de melhor com seus netos.
Sou adepto da seguinte teoria da evolução da vida começamos crianças, viramos jovens, adultos e acabamos por voltar a ser crianças, pois é tão grande a integração e relação avós-netos que nivelamo-nos pela mesma idade.
Concluo este texto frisando que ser avô é uma arte, a arte de voltar a ser criança, a arte de crer que a vida é um eterno recomeço, e que a convivência com nossos netos é uma destas facetas.