Bobagens...

Estava aqui, confabulando com meus botões. Há tempo isso não acontecia. Pensava em algo até meio bobo. Eu sou meio boba. Um pouco...

Refletia sobre as muitas mensagens recebidas, de Natal, de Ano Novo. Raríssimas originais, exclusivas. Todas penduradas em 50 enc, FW e aí por diante. Será que eu me supervalorizo? Será que para a maioria dos amigos e amigas, eu só mereço algo que veio de alguém que nem conheço, e que foi utilizado para cumprir com uma “obrigação”?

Não sou exigente, acho. Ontem, refletia sobre algo que uma ex-chefe falou. Xingou-me de Joãozinho-do-passo-certo. Com muito prazer, para mim. Exagero no ser politicamente correta. Isso parece errado, diante de determinadas circunstâncias. Se eu já não estivesse quase às portas dos 62 anos, com certeza seria motivo para fazer anos de terapia. É incoerente ser coerente.

O que escrevo, é fruto da observação. Não vejam como reclamação. É sinal dos tempos, da modernidade, aproveitar o gancho, deixar de ser criativo, até mesmo no cultivar amizades.

Valoriza-se a quantidade de mensagens recebidas e repassadas, sem atentar para a qualidade. O que se valoriza, é a “amizade em massa”, impessoal.

Para minha alegria, recebi de algumas amizades, caras, queridas, atenciosas, mensagens pessoais, com palavras dirigidas a mim, com carinho.

O bobo nisso, é que é bom demais receber um e-mail e ver lá em cima, no destinatário, ao invés do vulgar undisclosed-recipient, meu nominho: Vitória. É uma glória!

1°/01/2007