Quanto você vale ?

QUANTO VOCÊ VALE ?

Um grama de ouro vale US$ 1.600, um barril de petróleo US$ 100, e toda e qualquer matéria-prima, produto ou serviço tem seu valor e preço, que são determinados invariavelmente pela lei de oferta e procura.

Os seres humanos tem valor, mas não podem ter preço. Não devemos confundir salários e benefícios ou ganhos da prestação de serviços, com valores do ser humano.

O ser humano vale pelo seu caráter, retidão, honorabilidade e principalmente pelo desejo de servir ao próximo. Podem parecer ultrapassadas ou piegas essas considerações, mas são esses valores que ainda, apesar de tudo, norteiam a vida humana e permitem uma relação sincera e profícua entre as pessoas.

A raça humana está gradativa e crescentemente deixando-se levar pelas leis que norteiam o mercado capitalista. Vende-se a alma ao diabo para ter 15 minutos de fama, para comprar um bem material chamativo, para posar ao lado de poderosos. COISAS que tem preço mas não tem valor algum no que a vida tem de essencial.

Aos poucos estão sendo minados os preceitos essenciais da vida, não se atentando para o fato de que mais dia menos dia viraremos pó e não seremos substituídos, mas sim, rapidamente esquecidos, por aqueles mesmos que um dia nos acompanharam na insanidade de poder e possuir. Estamos nos tornando descartáveis, sem possibilidade de reuso, reciclagem ou reutilização.

Há uma busca desenfreada por bens materiais, que visam apenas tentar sobrepujar o próximo através da exposição supérflua e vaidosa, como afirmação de poder e trampolim de relevância. São mostras de prepotência cruel, desprovida de princípios humanísticos e pouco inteligentes.

Daí, há que se desfrutar dos benefícios do desenvolvimento e das tecnologias disponíveis mas sem abrir mão dos princípios básicos da civilização que são invisíveis aos olhos e bolsos, mas perenes no coração e mente das pessoas.

Você vale pelo que é não pelo que tem, espero que assim continue na maioria dos casos, senão será o caos. PENSE NISSO.

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 01/12/2011
Reeditado em 02/12/2011
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