NATALÍCIO

Desde novembro as lojas, as residências os lares se enfeitam. São árvores, guirlandas, sinos, velas, muita luz e muitos Papais Noeis. É tempo de Natal. Acredito que tudo isso é para chamar atenção. Quero dizer, para nos alertar, lembrar a todos nós que é tempo de reflexão, tempo do balanço. O verdadeiro Natal está dentro de nossos corações.

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Assim como as empresas no final do ano fazem a contabilidade para apurar seus lucros ou prejuízos, nós também avaliarmos se o nosso saldo no ano que se funda foi para nós positivo ou negativo. Se fizemos mais amigos ou inimigos. Se fomos mais solidários ou egoístas. Se plantamos mais amor ou discórdia. Estamos desta forma nos preparando para a chegada do Menino Deus. No dia 25 de dezembro nosso coração deverá está aberto para o amor, para a amizade, para a solidariedade, para o perdão e para alegria.

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As velas do Natal representam a luz trazida pelo Menino Jesus iluminando uma nova vida. Assim para que tenhamos um novo ano melhor e de muita paz é necessário que clariemos os nossos corações esvaziando dele os sentimenos de inveja, de rancor, de inimizade e deixando que ele transborde de sentimentos nobres e sublimes.

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O Papai – Noel, o bom velhinho que traz presente para todos as crianças indistintamente é imagem que deve perdurar em nossa mente por todo os 365 dias do ano vindouro. Vamos levar alegria a todos, principalmente com alguns presentes abstratos, ou seja, com o sorriso, com uma palavra, sabendo ouvir quem precisa desabafar.

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O “Presente” do natal representa a fraternidade, o afeto, o carinho. Não importa quão valioso ele seja, o seu significado está nos braços que abraçam, no aperto de mão, no toque, no aconchego na hora de entregá-lo.

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Neste Natal vamos construir pontes, unido quem está em desarmonia, vamos amenizar a tempestade daqueles que estão passando por um cataclismo, vamos acender a luz para clarear o caminho de quem está perdido e vamos nos dar as mãos fazendo uma corrente para um novo ano de muita paz e alegria.

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Maria Dilma Ponte de Brito
Enviado por Maria Dilma Ponte de Brito em 07/12/2011
Reeditado em 18/04/2020
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