Crônica #090: AONDE CHEGAREMOS NÓS?

Uma coisa tem-me deixado bastante inquieto.

Em 1973, fui secretamente convidado a fazer parte do partido comunista e era um suicídio na época pensar tal coisa.

Primeiro eu teria de abdicar de minha fé, pois não cabe Deus na doutrina comunista. Essa parte relatei numa crônica e num cordel de como fui "reprovado como ateu".

Agora relembro desse proselitismo comunista anticristão. Uma das coisas que tentavam me ensinar era que, para o comunismo, a família era uma instituição falida, e que do ponto de vista daquele ideal, os pais só serviam para fazer e cuidar do filhos, pois estes perteceriam ao estado como todos os bens para o bem-estar comum dos comunistas. Sem essa de pátrio poder. Teria que rezar na cartilha do poder central comunista.

Com oa queda do regime militar, desde então tenho visto e ouvido constantes ataques, um atrás do outro, à Família. Novelas, livros e programas de ráio e tv vez em quando falam até com deboche da nossa célular máter da sociedade, a família, de forma pejorativa ou até sugerindo novas formas de família. Recentemente temos visto e ouvido sobre limitações dos direitos familiares proibindo-se até palmadas sobe pena de perder a guada dos filhos ou até mesmo reclusão.

O que está por trás de tudo isso?

Sei não, mas tenho a impressão que estão armando alguma coisa para realizarem o velho sonho de tornar o país uma nação comunista ou algo assim. Estão aos poucos, fechando o cerco e, quando ninguém espera, dão o golpe de misericórdia. Enquanto muitos discordam de tudo, tachando de teoria da conspiração, a "grande sucuri" vai cercando sua presa, cansando-a até transformá-la em seu zumbi: "Sim, Mestre!", "Pois não, Grande Senhor!".

Será?

Que Deus tenha misericórdia de nós e nos faça acordar para a realidade e não fiquemos, de camarote, a assistir algo que não queremos, mas passivamente deixamos acontecer.

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Os partidários comunistas que me perdoem, mas foi dessa forma que eu recebi o primeiro doutrinamento sobre esse ideal, nos idos de 1973.