Minhas certezas

Sempre tive certeza de que quem escreve poemas, ama

Porque se não ama, por que então descreve o furor desta chama?

Sempre tive certeza de que quem chora, tem um grande amor

Porque se não ama, por que chora todo este dissabor?

Sempre tive certeza de que quem não sorri, no peito tem um lamento

Porque se não é triste, por que vive em tormento?

Sempre tive certeza de que quem vive um grande amor, nunca padece

Porque se não ama, por que para ele tudo de bom acontece?

Sempre tive certeza de que a vida é perfeita, mas nós incompletos

Porque se perfeito fôssemos, por que o coração não seria de tudo repleto?

E assim vou concluindo que depois de todas as certezas e de tudo vivido

O AMOR tem que ser o único bem que ficou

Para que no amanhã ele não nos pegue desprevenidos

Quando bater à nossa porta perguntando: "Onde, em você, estou?"

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 09/01/2007
Reeditado em 12/10/2016
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