REVOLUÇÃO DOS ANÔNIMOS
(AUGUSTO CURY)

 
"O Homo sapiens que não é capaz de criticar sua sapiência não é digno de ser sapiens. Como posso sobreviver sem rasgar minha mente diante de mim mesmo? Como poderia resgatar minha lucidez sem denunciar minhas insanidades? Como poderia dominar meus monstros psíquicos sem penetrar onde dormitam? Como poderia comprar vírgulas, sem reconhecer minha austeridade, rupturas e meus estúpidos pontos finais?"

          
Com esta citação do livro de Augusto Cury, O Vendedor de Sonhos e a Revolução dos Anônimos, venho traduzir meu momento presente. Onde estou exposto a sociedade, a minha família e as ditas ”regras sociais”, que me cobram uma atitude de “normalidade”, diante de um mundo caótico e a beira do caus.
         Tais questionamentos ,citados por Cury, habitam meu cotidiano, aparecem muitas dificuldades para quem destoa desta onda de exacerbado culto ao corpo e as coisas materiais.Me sinto um estranho no ninho,ET,perdido na orda social. 
         As coisas de valor como, família, amizade, humildade, caridade são restritas a um pequeno grupo de utópicos sonhadores.
        Acho que nunca vou atingir esta “normalidade” social que todos me sugerem, pois reluto em colocar a razão sem sequer consultar minha emoção.

Dego Bitencourt
Enviado por Dego Bitencourt em 04/01/2012
Reeditado em 04/01/2012
Código do texto: T3422350
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