Fome, Ressaca, Dor no Ombro e Saco Cheio.

Fome, ressaca, dor no ombro e saco cheio! Não sei se infarto ou se continuo, se vou pra “Pasárgada” ou para “Shangri-la”, se parto para o “deserto dos Tártaros” ou se vago a esmo “sem destino”, “streets of Philadelphia”, feito um “vagabundo original”

Todos os homens, sem exceção, carregam a nódoa do desejo, e todo desejo insatisfeito gera dor, por isso não desejo mais nada. Estou aqui agora e isto me é o suficiente. Não guardo expectativas do que quer que seja até que realmente aconteça. Não sofro mais por antecipação. Se há fome, ressaca, dor no ombro e saco cheio, é o agora, é o que me impulsiona a tentar ser um cara melhor, e essa fome, essa ressaca, essa dor no ombro e esse saco cheio são as molas propulsoras para que de alguma forma os combata, e a batalha é no campo da vida, a vida como escola, caindo e se levantando, ora por baixo, ora lá em cima, conhecendo e desfrutando atos, diálogos, perdas e ganhos, tudo visto como fruto de experiência, moto propulsor ao desenvolvimento pessoal e conseqüentemente geral, uma vez que melhorando a si mesmo melhora-se também o circundante.

SAvok OnAtsirk, 05.01.12.

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 05/01/2012
Reeditado em 05/01/2012
Código do texto: T3423496
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