Seriedade
 
            O Brasil acaba de tornar-se a sexta potência mundial, economicamente.
            Passo grande.  Sem temores, caminhamos pela trilha do nosso destino histórico.  Mas ainda com defeitos em cima de defeitos.  É aquela velha conversa que já se tornou chata, mas é preciso ser repetida.  Sem saúde, educação, saneamento básico, previdência social, segurança pública e desmando do governo petista com o erário.
            São muitos os ministros afastados por denúncia de corrupção.  Não tem cabimento.  Mostra que o plano do PT, ou seja, governar o país por vinte ou mais anos, impondo uma verdadeira ditadura velhaca e desonesta, está em franca execução.
            Não só o governo é suspeito.  Empresários, se é que assim podem ser chamados, fazem parte da cumbuca dos beneplácitos governamentais.  O Sr. Eike Batista acaba de anunciar que vai construir usinas elétricas com capacidade de gerar o dobro da condenada amazônica, que tanto tumulto tem causado.  O dinheiro é todo do BNDE.  Do bolso dele, nada.  Ou seja, o plano está montado, só cego não vê.
            Mais: as usinas serão termoelétricas, o que vai contribuir muito para a poluição atmosférica.  Coisa de compadres e comadres.
            Enquanto isto, a China é capaz de progressivamente ir alijando os concorrentes, inclusive militarmente.  Se ainda não ultrapassou os Estados Unidos, é questão de poucos anos, dois, talvez três.
            Mas há grande diferença.  Os que praticam crimes contra o erário são executados quase sumariamente.  Havendo prova suficiente, o julgamento é apenas para justificar.
            Repito: ou muda o sistema de governo para parlamentarismo, sem presidente da República, ou vamos aguardar 2050 para ser alguma coisa.
Jorge Cortás Sader Filho
Enviado por Jorge Cortás Sader Filho em 13/01/2012
Código do texto: T3438534
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