Buenos Aires

Estive em Buenos Aires. Volto exausto. Melhor que viajar é voltar pra casa. Lá pude ler Bukowski e alguns retalhos de Rubem Alves. Ir ao Museu Nacional e ao Latino Americano de Belas Artes, no museu dos Beatles e outros. Pude andar com menos de medo de ser assaltado. Fui a cafés e cafeterias, praças e parques. Volto com a rápida impressão de uma Argentina de moeda estável, mesmo que inflacionada. Volto, pois, impressionado! Os aeroportos ainda continuam um caos, com atrasos insuportáveis e tudo mais. Dei um tempo de Michel Teló e Big Brother. Ai se eu te pego me desestruturou. Lá os taxistas conversam sobre macro-política e não assistem novelas. Eles não idolatram Maradona como nós idolatramos Pelé. Eles não andam com carros importados do ano e música alta. Lá automóvel é apenas um meio de locomoção, de quatro rodas e só. Vejo ruas com acessibilidade a cadeirantes, e isso se traduz em respeito. Vi uma Cristina amada e um Nestor tido como mito. Uma população revolucionária. Uma cidade de muitas livrarias, teatros e cinemas. Volto melhor.