Diversão filosófica

Um galho de árvore ligeiramente na horizontal lembra o quê? Ideal para amarrar um balanço.

Pode-se dizer que o gosto para balançar é universal e nem só os humanos gostam disso. Quem tem cachorro sabe. Talvez a liberdade de estar com os pés fora do chão. Ou, quem sabe, o relaxamento que o vento proporciona.

Meditar em posturas difíceis precisa de treino, ao passo que sentado num balanço o cérebro viaja para longe. Não temos pressa e sabemos que não estamos indo para lugar nenhum, apenas olhando para dentro. Nele podemos ler, estudar, olhar o mundo em vários ângulos e ao sabor da casualidade.

Pesquisei o motivo da satisfação que um brinquedo tão simples e tão infantil provoca e não cheguei a conclusão nenhuma. Deve ter, mas ainda não publicaram, sei apenas que sempre adorei ficar horas no fundo da casa de meus pais, quase cochilando no meu balanço rústico de corda e madeira. Na época não filosofava a respeito, só sabia que não tinha pressa de sair de lá.

Crônicas curtas e gostosas? Leia no:

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Ana Toledo
Enviado por Ana Toledo em 21/01/2012
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