A “Solucionática da Problemática”.
Na verdade se todos assumirem que têm problemas, que são consumidores de problema, teremos uma população mundial com problemas crônicos, e o número de psicólogos, psiquiatras e voluntários será insuficiente para tanto surto problemático.
Todos temos nossos problemas, compartilhando-os e/ou misturando-os aos problemas dos demais, aos problemas do Mundo. Isto é inegável! Aos suicidas, saibam que a morte não resolve os seus problemas. Nunca morri para ter a comprovação, mas nem foi preciso...
Acontece que uns os assumem escancaradamente, outros até com certo exagero, diga-se de passagem, mas existem também os que tentam camuflá-los, e há por fim os que entregam a Deus, tamanha o grau de dificuldade que implantam em suas próprias cabeças, taxadas limitadas.
Não é assim. Aquisições advêm do esforço, unicamente do esforço. Jamais, em hipótese alguma acredite que não nasceu pra isso ou aquilo, que não tem dom e toda aquela baboseira. Muitos conhecimentos são comumente adquiridos em loucos processos. Os concurseiros que o digam. Quantas técnicas de memorização foram e são lançadas no espaço-tempo na ânsia da independência, desde que o mundo é mundo... O homem descobriu o ansiolítico não foi por acaso.
E não somente o ansiolítico, as ervas daninhas e o milho verde, juntamente com o jerimum e o aipim não são capazes por si só de satisfazer o desejo humano de ver seus problemas resolvidos. O homem quer mais, quer “bebida, diversão e balé”.
E viva o grande Dadá Maravilha:
“Não me venha com a problemática que eu tenho a solucionática”.
SAvok OnAitsirk, 24.01.12.