AMOR DA MINHA VIDA!

Embriagados, tombados

Na noite fria !

Raiou o dia... que

Dia é este,

Como foi nossa noite ?

Nossos corpos,

Estão imóveis,

Exaustos pela vida devassa.

Pouco importa se

O sol desponta exuberante,

Ainda estamos sonados!

Olhos avermelhados,

Saliva intragável...

Pena que amanhã

Não é Sábado, nem feriado.

- Gostou da farrinha ?

- Gostei. Até mais.

- Até

- Pensando bem, acho melhor ficar.

- Se preferir...

- Não quero forçar.

- Sem querer, já forçou.

- Posso ficar ?

- Esta pedindo, ou comunicando ?

- Pedindo.

- Fica.

- Também não quero piedade.

- É você quem esta dizendo.

- Porque não cede um pouquinho ?

- Está bem, quero que fique.

- Aposto que é pela noite fria.

- Está vendo só ! é só dar uma folguinha...

- Não é isso, você quer sempre impor, mandar..!

- Que chatice ! agora sou eu que vou embora.

- Que é não suporta a verdade ?

- Justamente por gostar da verdade, estou saindo.

- Sabia que você não tinha palavra !

- Por acaso firmei compromisso ?

- Precisava ? vive me beijando...

- Já leu sobre falsidade, beijos que não são beijos ?

- Se é para apelar, meus abraços nunca foram calorosos.

- Deve ser sua frieza.

- Meu conforto é nunca ter esperado nada em troca.

- Virou masoquista ?

- Pela última vez, posso lhe fazer uma pergunta ?

- Que alívio ! Se é a última mesmo , manda !

- Quer casar comigo ?

- Assim, na lata... ?

- É. Aceita ?

- Claro que aceito, amor da minha vida ...

Paulo Izael
Enviado por Paulo Izael em 17/07/2005
Reeditado em 02/08/2005
Código do texto: T35037