O PRESIDENTE QUE SOBREVIVEU...

Sub o titulo: “O trajeto de uma bala”, assisti uma reportagem sobre o acidente sofrido por Ronald Reagan em março de 1981, um ano após haver assumido a presidência dos Estados Unidos.

Um jovem de classe média, provavelmente, querendo notabilizar-se, disparou um tiro contra o presidente, em um trajeto que fazia habitualmente.

A principio, a sua comitiva não sabia do que se tratava. Após sofrer um desmaio, os seus acompanhantes, ao tentarem socorrê-lo, verificaram que havia uma perfuração por projétil de arma de fogo.

O trajeto da limusine foi alterado, rumando para o hospital. Lá verificaram que a bala atingiu a lataria do veiculo, tendo força suficiente para atingir uma costela do presidente, onde tomou a forma de um disco, indo se alojar em seus pulmões.

A equipe medica, apesar de toda competência, custou a detectar o paradeiro da bala. Chegaram até a pensar que ela havia se alojado no coração do presidente, pois o sangue que se esgotava era de uma cor quase negra. Somente após a repetição dos exames é que a equipe chegou à conclusão do verdadeiro local do intruso objeto, para em seguida começar os procedimentos cirúrgicos.

Duas frases importantes foram proferidas pelo presidente: enquanto preparavam-no para a cirurgia e ao receber a visita da Sra. Reagan, disse: “Querida, esqueci de me abaixar”. E no momento seguinte quando já na mesa de cirurgia, levantou novamente a máscara de oxigênio e disse, em tom de brincadeira, inclinando-se para frente: “ Espero que aqui todos sejam republicanos”. E o chefe da equipe médica não titubeou: “Sim, senhor Presidente, aqui hoje, todos somos republicanos”. Porém, o chefe era um democrata roxo.

Foi assim que os Estados Unidos teve seu único presidente que sobreviveu a um tiro.

Reagan faleceu em 2004, aos 93 anos, 23 anos após o quase fatídico acidente, deixando para o mundo um exemplo de vida, assim como recentemente no Brasil, tivemos José Alencar, o homem que desafiou o câncer e a morte por um bom tempo, mas nunca se autopromoveu, deixando que a sociedade o julgasse pelos seus próprios méritos.

Brasilia, 06/03/12 – Riazo.

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Enviado por riazo em 06/03/2012
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