PROVA DOS NOVE

De repente é só o que nos resta:

O sol, a lua, uma única rosa no vaso;

No jardim o balouço das folhas que se deixam beijar

Ora pelo sol ora pelo vento ou pelo luar;

As lembranças confundindo-se com saudades;

Na vida o caminho que se alarga lá, bem longe...,

Em fim, tudo isso, é tudo!

Porém, inesperadamente se percebe que, o sol pode ser visto como unidade, entretanto, é fonte;

A lua se lhe definem como satélite, no entanto se volve valiosa entre conceitos; conquanto o que possui uma única semente pode a partir daí, florir o mais inóspito dos terrenos.

E embora o balouçar das árvores suscite lembranças atraindo saudades, é no farfalhar da folhagem, no cair e apodrecer de algumas folhas, que surpreendentemente se observa que, nada se perde...

E assim é que, os noves fora, o que nos resta, não é pouco – mas sim um tesouro!

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 06/03/2012
Código do texto: T3538909
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