"Orquídeas" aquarela-Lisy Telles
Não desista da sua orquídea
Pouco sei sobre orquídeas. Entretanto, mesmo sem saber nomear as muitas espécies, e já tendo perdida algumas, eu não desisto.
A primeira orquídea eu ganhei. Depois, vieram outras; adquiridas ou presenteadas.
Não consigo guardar o nome das orquídeas, que são dados em latim ou grego. São complicados. Mas tenho esperança de que ainda venha a memorizá-los.
O que sei sobre orquídeas veio por informações avulsas, e por estar em constante observação.
- Aprendi que a orquídea não é plantada na terra, exceto algumas espécies, e sim em raspas de pinos, pó de xaxim e pedrinhas de brita.
- Que o excesso de água é o maior inimigo das orquídeas.
- No verão molhe uma vez na semana e no inverno de quinze em quinze dias.
- Nunca molhe as flores.
- Mas borrifique as folhas diariamente.
- Após a floração elas dormem para armazenar força.
- Depois deste período, devemos adubá-las periodicamente.
- Elas não gostam de vento, mas gostam de claridade e umidade no ar.
Sei que estes conhecimentos não são suficiente para entender o enigma das orquídeas: Que ao contrário do que muitos pensam, não são parasitas. Elas apenas usam o suporte para fixar suas raízes.
Apesar do empenho ser para que elas floresçam, o que mais me empolga é vê-las brotar, muita das vezes, de uma haste que parece seca e sem vida. Assim, sem que notemos, em algum ponto da haste, surge o início de uma nova muda, que, do nada, lenta e delicadamente, dará origem a uma nova orquídea; ou manterá viva a mesma.
Já escrevi aqui no Recanto, sobre um pequeno vaso de orquídea, que, mesmo julgando-a morta, coloquei junto à janela do meu quarto. Pela manhã, ao me levantar, derramava em seu substrato as ultimas gotas de água que restara no copo com água que tomo ao levantar-me.
Eu não acreditava que surtiria algum efeito aquele ritual, mas mesmo sem expectativa continuei a fazê-lo por dias a fio . Meses depois, a surpresa: Algo verdinho sobressaia entre as hastes secas. Que satisfação! Ela estava viva e renascia. Frágil, mas firme. Continuei a dispensar-lhe todo carinho e cuidado.
Isso foi em 2009. Hoje ela está viçosa e pronta a me presentear com a beleza de sua floração. O que, certamente, acontecera em breve. Quando isso acontecer: Vou fotografar e exibir seu encanto aqui no Recanto; para que todos os amigos se sintam presenteados.
É por isso que afirmo: Não desistam de suas orquídeas, elas podem renascer... E um dia, florescer.... Como os Sonhos.
Não desista da sua orquídea
Pouco sei sobre orquídeas. Entretanto, mesmo sem saber nomear as muitas espécies, e já tendo perdida algumas, eu não desisto.
A primeira orquídea eu ganhei. Depois, vieram outras; adquiridas ou presenteadas.
Não consigo guardar o nome das orquídeas, que são dados em latim ou grego. São complicados. Mas tenho esperança de que ainda venha a memorizá-los.
O que sei sobre orquídeas veio por informações avulsas, e por estar em constante observação.
- Aprendi que a orquídea não é plantada na terra, exceto algumas espécies, e sim em raspas de pinos, pó de xaxim e pedrinhas de brita.
- Que o excesso de água é o maior inimigo das orquídeas.
- No verão molhe uma vez na semana e no inverno de quinze em quinze dias.
- Nunca molhe as flores.
- Mas borrifique as folhas diariamente.
- Após a floração elas dormem para armazenar força.
- Depois deste período, devemos adubá-las periodicamente.
- Elas não gostam de vento, mas gostam de claridade e umidade no ar.
Sei que estes conhecimentos não são suficiente para entender o enigma das orquídeas: Que ao contrário do que muitos pensam, não são parasitas. Elas apenas usam o suporte para fixar suas raízes.
Apesar do empenho ser para que elas floresçam, o que mais me empolga é vê-las brotar, muita das vezes, de uma haste que parece seca e sem vida. Assim, sem que notemos, em algum ponto da haste, surge o início de uma nova muda, que, do nada, lenta e delicadamente, dará origem a uma nova orquídea; ou manterá viva a mesma.
Já escrevi aqui no Recanto, sobre um pequeno vaso de orquídea, que, mesmo julgando-a morta, coloquei junto à janela do meu quarto. Pela manhã, ao me levantar, derramava em seu substrato as ultimas gotas de água que restara no copo com água que tomo ao levantar-me.
Eu não acreditava que surtiria algum efeito aquele ritual, mas mesmo sem expectativa continuei a fazê-lo por dias a fio . Meses depois, a surpresa: Algo verdinho sobressaia entre as hastes secas. Que satisfação! Ela estava viva e renascia. Frágil, mas firme. Continuei a dispensar-lhe todo carinho e cuidado.
Isso foi em 2009. Hoje ela está viçosa e pronta a me presentear com a beleza de sua floração. O que, certamente, acontecera em breve. Quando isso acontecer: Vou fotografar e exibir seu encanto aqui no Recanto; para que todos os amigos se sintam presenteados.
É por isso que afirmo: Não desistam de suas orquídeas, elas podem renascer... E um dia, florescer.... Como os Sonhos.