Chico Anysio o pai do Humor Brasileiro

Era comum o país parar frente ao televisor apenas para ver mais uma criação de Chico Anysio. O qual infelizmente veio a nos deixar nesta semana . Personagens ínfimos, além de um homem de genialidade e criatividade imensurável, posso resumi-lo como um visionário acima de seu tempo que se dedicou, a fazer-nos rir, fizesse sol ou chuva, se a situação estivesse boa ou ruim. Criou um humor simples, que nos fazia rir dos próprios problemas, entrava em nossos lares como um conhecido de muitos anos, e nos levava a altas risadas. E a cada personagem, um novo movimento, uma nova maneira de ser, alguns muito opostos, outros apesar da semelhança, se diferia ou pela voz, ou pelos movimentos com o qual este grande mestre articulava.

Chico, foi um homem como poucos, suas dezenas de personagens traduziam com uma esplendida irreverência, o cotidiano do país.

Quem se esquecerá das ligações da divertida Salomé a João Batista Figueiredo? Ou do hilariante professor Raimundo? “O Salário óh”

Vim a conhecê-lo pouco, meus pais e avós comentavam a seu respeito e da sua grande capacidade de fazer rir em poucas palavras, assisti a especiais a respeito deste que atestaram, não só a qualidade, mas o grande gênio que foi este homem.

Chego à conclusão de que o humor no país fica pobre sem sua presença. Mas apesar de sua morte, ele não será esquecido, esteja onde estiver. Chico sempre permanecerá vivo no coração do povo que tanto amou e que tanto divertiu por todos esses anos.

Sentiremos sua falta.

Principais Bordões de Seus personagens:

Alberto Roberto

"Não garavo!"

"Eu sou um símbalo sescual."

Nazareno

"Ca-la-da! Senta aí!"

"Isso não é mulher…"

"Eu estava de porre, naquele tempo eu bebia…"

"Tanta gente é e não sabe. Eu doido pra ser e não consigo!"

"Tá com pena? Leva pra você!"

"Vai dizer que você não trocava?!"

Professor Raimundo

"E o salário, ó!"

"Vai comendo, Raimundo…"

"É vapt-vupt!"

Salomé

Barbaridade, tchê!"

"Eu faço a cabeça do João Batista ou não me chamo Salomé"

"No humor todos somos insubstituíveis",

Chico Anysio