Ser diferente ou original?

E todo mundo fala, debate, discute e eu me deparo com coisas tão simples mas tão complexas. Como assim ser diferente? Penso que seria ser o oposto dos outros, fazer as coisas de formas as quais não costumam ser feitas. E originalidade? Fazer tudo ao seu modo sem dar importância aos outros, ser independente. Pois bem, então eu me pergunto: e agora, tenho que ser diferente ou original para ter personalidade própria? Ser diferente é, por obviedade, não ser igual ao resto. Se acho a maioria das pessoas falsas, sendo eu sincero, sou diferente. Ou seria eu original, por fazer aquilo que acho certo e não o que os outros dizem que é certo? Sim, há uma confusão. Afinal, tudo é simples, e as pessoas é que complicam. Complicamos tudo. A forma dos outros falarem, se vestirem, andarem, ensinarem e aprenderem. Mas será que realmente falamos o que pensamos? Nos vestimos como realmente queremos e gostamos? Andamos sem nos importar com que os outros estão pensando de nós? Ensinamos somente o que é válido? E aprendemos verdadeiramente as coisas que importam? Eis os valores. Valores simples da vida que deixamos passar em cada fala, gesto, passo. Lutar pelo que se acredita já não é mais regra. E defender seus ideais deixou de ser questão de sobrevivência. Como aqueles que não têm opinião e que mudam de opinião sem ao menos ter uma opinião. Não há mais troca de cultura. Ninguém mais se preocupa tanto em fazer a diferença. E o que nos resta fazer é errar para ver se aprendemos como as coisas realmente são. As críticas devem ser construídas, e não acumuladas. Tenha autonomia. Preocupe-se com a sua consciência, somente. Faça o que achar certo e conseguirás dormir tranqüilo à noite. Faça a sua parte. Que neste novo ano, você seja diferente com originalidade! Faça a diferença! Seja você mesmo, mas nunca o mesmo! Abraço