POR QUE FAÇO POEMA?

(Vem aí mais uma casinha dos poemas meus! É bom guardá-los com carinho, acomodá-los num cantinho! O título? Achei-o lindo: MARAROLA, VELEIRO E VENTO. Espero que vc goste também. Afinal, é vc o porquê e a razão desse meu versejar.)

POR QUE FAÇO POEMA?

(Genaura Tormin)

Porque o poema é prece!  Consola e encanta.

Pede passagem ao cair da tarde, no vagar do tempo, nas horas caladas, no frio das madrugadas...

 Em dolorido grito, no colo da dor, do abandono, pede alforria para curar feridas!

Nos braços da poesia, viro poeta: engendro versos, bordo minha fantasia e deixo jorrar pelos caminhos os restos de verdades, retalhos de alegrias, gritos inaudíveis que os versejo agora na lousa do tempo.

São transparências do que sou, em lampejos de ternura, de sensibilidade, que formam minha bagagem.

São legados de um caminho trilhado, cujas cicatrizes ainda arquejam exangues.

A natureza se faz parceira e o vento, com seus muitos trinados, ainda canta para mim. Parece que ouço o rumorejo desse vento gostoso que me cobre de beijos.

Assim é MAROLA, VELEIRO E VENTO, em que o meu versejar ganha forma, essência e cor, exibindo-se  ao  leitor que, com certeza, saberá enroscar-se em seus veios, para comigo espreitar luares, cantar amores e degustar saudades.

Genaura Tormin
Enviado por Genaura Tormin em 10/04/2012
Código do texto: T3605100
Classificação de conteúdo: seguro