A Mercê da Hipocrisia, Jamais!



As vezes escrevo coisas sem sentido, ridículas e estúpidas até, as letras não batem, os fonemas não juntam. Geram risos e tristezas aos olhos do leitor. A minha vida é assim, entre risos e tristezas, pessoas que aparecem radiantes como o sol e desaparecem como o mais obscuro eclipse solar.

Em alguns casos eu entendo, no entanto não compreendo. Por que as pessoas precisam ser assim? Como se o mundo fosse um teatro e eles, os atores, forçados a contracenarem a contragosto, só para manter o publico cativo e radiante?

Não acredito nisso, prefiro viver a minha vida assim, simples e tranquila do que ficar fadado a um cenário artificial, sem o brilho autêntico. Vejo a história, vejo o tempo, olho as estrelas e o céu sem fim, mas não encontro respostas para esse sentimento de desilusão que esta sociedade atual me deixa aqui no peito.
 
Quero dizer que, mesmo na minha versão mais simplória, jamais deixarei de me ver como um ser em eterna reinvenção, buscando sempre estar melhor que a versão anterior, numa evolução natural e sem barbarismos. E sempre serei esse poeta romântico, que sonha em estar com a cabeça no colo da querida amada. Para, quando no seu mundo eu estiver, possa confundir o brilho do seu rosto à magnitude infinita do céu e das estrelas.

Sim, sou uma pessoa simples e sonhadora, mas ciente de que, para todo o início de um projeto de vida deve haver a simplicidade e a naturalidade de se saber viver, dessa forma viveremos melhor e plenamente. Está na hora de por um fim nessa vida hipócrita em que a nossa sociedade se colocou a mercê e voltar a viver da como se deve, com naturalidade.
 
Mauro Veríssimo
Enviado por Mauro Veríssimo em 19/04/2012
Reeditado em 14/08/2015
Código do texto: T3621769
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