O escritor e a preocupação de como escrever.

O tempo passou. Os tempos mudaram. Já não estamos mais na era do Parnasianismo, tampouco vivenciamos o período em que se tornou notabilidade o Romantismo. Estaríamos ainda no estágio literário conhecido como Modernismo? Ou alcançamos o degrau da escrita contemporânea? Qual seria então a dúvida deste escritor?

Nenhuma! Apenas algo me incomoda quando leio diversas matérias oriundas de “escribas da modernidade”, os quais se apresentam frágeis perante a opinião de quem lê, acreditando que a inserção de terminologias chulas no texto enriquece o seu aprendizado e o do leitor o qual, se porventura venha formular crítica, será por eles considerado puritano e defasado.

Embora eu não me veja um literato, sempre procurei desde o ano de 1966, quando passei a redigir profissionalmente, preservar o respeito e a sensibilidade daquele que lê os meus artigos, procurando utilizar-me de palavras comuns que não comprometam a ferramenta outrora mantenedora, economicamente, da família deste aposentado.

Aqueles que estão inseridos no contexto devem proceder à rigorosa reflexão sobre o assunto.

Demarcy de Freitas Lobato (Em memória)
Enviado por Demarcy de Freitas Lobato (Em memória) em 29/01/2007
Código do texto: T362975