DOS NOSSOS MEDOS


Existem tantas maneiras de sentir medo e muitas vezes ele se manifesta através da angustia, do pavor, da inquietação, temor e outras tantas formas inquietantes.

E o que dizer do medo que se passa a sentir de alguém? Há quem afirme que, quando estamos sentindo medo de alguém, provavelmente este alguém também está com medo de nós.

Li de Fábio Ferreira Balota, uma descrição sobre o medo, onde ele diz que
o medo é o movimento fantasioso que a mente faz, na tentativa de repelir, de impedir que um acontecimento indesejável do passado ocorra novamente no futuro. Esta repulsão acaba por reforçar a lembrança da dor. É o apego a dor, apego a idéia da dor, da punição, da vergonha, da humilhação. Tal repulsão é o desejo, a expectativa, a ansiedade de que estas coisas não se repitam. Tal repulsão é o desespero para evitar que venhamos a sentir dor , que venhamos a sofrer. É o apego ao pior, ao ruim”.

E acrescenta: “ O medo nasce da comparação entre nossas ações e nossos conceitos, padrões e valores ou das comparações que fazemos entre nós e as outras pessoas o que na realidade também acaba por se remeter a nossos padrões, conceitos, valores, aos nossos julgamentos”.

Existe um outro conceito sobre o medo, que diz: “ O medo embota a mente. Impede-nos de agirmos de forma correta, de forma reta, impede-nos de falarmos diretamente e nos leva à mentira e à falsidade . “Com medo não podemos ser retos”.


Pelo jeito, tem medo para  todos os gostos, mas que não é fácil senti-lo, ah, isso não é.





Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 25/04/2012
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