CRÔNICA SOBRE A CHUVA ...

Em meu achômetro, a chuva pode ser encarada de duas formas:

PRIMEIRO: É um fenômeno da natureza, que irriga a terra, trazendo a água que sacia a sede do ser humano, de forma graciosa para todos sem distinção.

SEGUNDO: É um fenômeno da natureza, que chega com força arrasadora, e em alguns casos, causa estragos por causa de teimosia de pessoas que desrespeitando regras de engenharia civil, ocupa o solo conforme o seu próprio querer (muitas vezes de forma afrontosa aos menos privilegiados), como se os fenômenos da natureza fossem flexíveis aos interesses de seres humanos.

Na realidade, independente de qualquer coisa, QUANDO CHOVE, águas são derramadas de cima e, quem não se proteger, acaba molhado, assim como verá seus pertences desprotegidos também molhados...

Geralmente, a chuva tem sido (também) útil aos poetas e escritores que conseguem, dando asas a imaginação, tecerem belas poesias, belos quadros, belas músicas... Aparentemente, não pensando sobre a chuva como suprimento de necessidades essenciais do ser humano...

Parece algo esquisito de minha parte, levantar mais cedo e, começar o dia falando sobre o assunto; MAS, estou pensando sobre a chuva, por dois motivos:

PRIMEIRO: Conforme especialistas, iremos enfrentar mais um ano de seca aqui no sertão... O que significa tempo ruim, principalmente para pequenos agricultores que dependem da chuva para cultivar suas plantações;

SEGUNDO: Pensava sobre o fato da água da chuva caindo sobre a laje da casa, causar infiltrações no teto, de forma a afetar o teto (na parte de baixo, dentro da casa)... O que significa falha no projeto de engenharia (e na mania do ser humano economizar ao fazer aquisição de material para construção).

ASSIM, o ser humano não tem pensado de forma racional na forma como age em relação a sua convivência com os efeitos da chuva, motivando inclusive escrever esta crônica, numa madrugada qualquer...

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 27/04/2012
Código do texto: T3635676
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