No almoço de domingo(6)
Já há algum tempo que eu não me dedicava a fazer o almoço de domingo, ora por falta, ora por excesso de comensais. Na falta de comensais não cheguei à praticidade sem nenhuma criatividade do miojo, mas abusei dos mexidos. Nos excessos preferimos comer fora, porque ninguém é de ferro para ficar arrumando a cozinha depois.
Minha amiga Lícia ganhou essa receita de uma amiga que ganhou de uma intercambista da Eslováquia e parece que a receita já está cobrindo um circulo com suas amigas. Um novo círculo está sendo aberto hoje, comigo e parece que é assim que o mundo se globaliza.
Lícia me disse os ingredientes, falou que eu podia modificar a vontade, só mantendo as batatas, a berinjela e os pimentões, explicou como fazia e prometeu que depois me mandaria por e-mail. Como não mandou cozinhei de acordo com minhas lembranças, aumentando um ponto. Ou seja, baseada no ditado de quem conta um conto aumenta um ponto, ou que um fato vai se transformando à medida que é contado, fiz a minha receita. Só espero que nenhum eslovaco a leia para que eu não pague nenhum mico
Batatas. Descasquei duas batatas para cada pessoa que supostamente iria almoçar conosco. Como seríamos sete pessoas, descasquei quatorze batatas, fatiei em fatias grossas, e coloquei em uma vasilha com um pouco de sal. Levei para cozinhar, mas deixando-as ainda firmes.
O refogado: Refoguei em pouco óleo os ingredientes: cebolas, dentes de alho, lingüiça calabresa (já aí invenção minha) berinjela, pimentões vermelho e amarelo, tudo bem picadinho. Temperei com caldo de carne em pó e, quase na hora de tirar do fogo, coloquei azeitonas pretas e passas.
Juntei então as batatas e o refogado, em camadas e estando ainda bem quentes reguei com um ótimo azeite de oliva. Cobri com fatias de queijo mussarela e levei ao forno. Quando o azeite ferveu e o queijo derreteu, retirei do forno e servi com arroz branco.
Se estava bom? Ótimo. Bom também para comer com pão e lamber os beiços. Em volta da mesa, nossa mãe, a sobrinha mais velha e cinco irmãos: Neuza, Marilda, Val, Dudu (comendo mingau de fubá porque estava indisposto) e a cozinheira.
(Foto Busca Google)
Já há algum tempo que eu não me dedicava a fazer o almoço de domingo, ora por falta, ora por excesso de comensais. Na falta de comensais não cheguei à praticidade sem nenhuma criatividade do miojo, mas abusei dos mexidos. Nos excessos preferimos comer fora, porque ninguém é de ferro para ficar arrumando a cozinha depois.
Minha amiga Lícia ganhou essa receita de uma amiga que ganhou de uma intercambista da Eslováquia e parece que a receita já está cobrindo um circulo com suas amigas. Um novo círculo está sendo aberto hoje, comigo e parece que é assim que o mundo se globaliza.
Lícia me disse os ingredientes, falou que eu podia modificar a vontade, só mantendo as batatas, a berinjela e os pimentões, explicou como fazia e prometeu que depois me mandaria por e-mail. Como não mandou cozinhei de acordo com minhas lembranças, aumentando um ponto. Ou seja, baseada no ditado de quem conta um conto aumenta um ponto, ou que um fato vai se transformando à medida que é contado, fiz a minha receita. Só espero que nenhum eslovaco a leia para que eu não pague nenhum mico
Batatas. Descasquei duas batatas para cada pessoa que supostamente iria almoçar conosco. Como seríamos sete pessoas, descasquei quatorze batatas, fatiei em fatias grossas, e coloquei em uma vasilha com um pouco de sal. Levei para cozinhar, mas deixando-as ainda firmes.
O refogado: Refoguei em pouco óleo os ingredientes: cebolas, dentes de alho, lingüiça calabresa (já aí invenção minha) berinjela, pimentões vermelho e amarelo, tudo bem picadinho. Temperei com caldo de carne em pó e, quase na hora de tirar do fogo, coloquei azeitonas pretas e passas.
Juntei então as batatas e o refogado, em camadas e estando ainda bem quentes reguei com um ótimo azeite de oliva. Cobri com fatias de queijo mussarela e levei ao forno. Quando o azeite ferveu e o queijo derreteu, retirei do forno e servi com arroz branco.
Se estava bom? Ótimo. Bom também para comer com pão e lamber os beiços. Em volta da mesa, nossa mãe, a sobrinha mais velha e cinco irmãos: Neuza, Marilda, Val, Dudu (comendo mingau de fubá porque estava indisposto) e a cozinheira.
(Foto Busca Google)